Sacolas plásticas, opinião do Professor José Carlos Pinto, COPPE/UFRJ.

Texto do professor da UFRJ onde se percebe uma profunda ausência de explicitações, por exemplo, sobre os plastificantes e/ou aditivos. Pelo que tem se visto, estes são os maiores vilões e inviabilizadores do uso constante e indiscriminado das resinas plásticas como embalagens na função de ‘protetoras’ da qualidade dos alimentos. Infelizmente, além de algumas resinas terem seus monômeros como xenoestrogênios (conforme afirmativa da área técnica da Anvisa, ver material neste site) ou haver a contaminação, não intencional, de todos os plásticos que têm cloro com dioxina, são estes aditivos, nunca apresentados porque na maioria das vezes sua informação é tida como segredo industrial, que têm feminizado os machos e masculinizado as fêmeas. Conforme materiais que também estão neste site, são obesogênicos. Além disso, lastima-se que o texto não vá mais fundo e esclareça os metais pesados e os outros problemas ‘biológicos’ que estão embutido neste tipo de resinas oxibiodegradáveis que estão inundando o nosso mercado consumidor com esta ‘solução tecnológica’ (texto dos organizadores do site). Leia mais

Bhopal, Índia: Lixo tóxico começa a ser retirado após 28 anos de acidente químico.

O desastre de Bhopal, em 1984, foi um dos piores acidentes industriais da história. Mas, quase três décadas depois, resíduos tóxicos ainda continuam armazenados no local em condições precárias. Agora, uma agência governamental alemã transportará para a Alemanha centenas de toneladas desses produtos prejudiciais à saúde a fim de destruí-los. Matéria de Simone Kaiser, Der Spiegel, no UOL Notícias. Leia mais

O que nos espera após o fiasco da Rio+20?

“Barulho fizemos e até bastante. Mostramos, sobretudo no Aterro do Flamengo, a vibrante e até alegre diversidade que caracteriza os povos abrigados pelo Planeta Terra. Mas, é necessário reconhecer, faltou gente e nos faltou força para criar uma real densidade política democrática capaz de inverter o jogo ou, ao menos, ameaçar. Também, não conseguimos superar a nossa fragmentação”, avalia Cândido Grzybowski, sociólogo e diretor do Ibase, em comentário publicado no sítio do Ibase. Leia mais

Vandana Shiva, a Agroecologia tem todos os recursos para alimentar as populações.

A agroecologia é a saída para garantir a segurança alimentar do planeta. Este foi o recado que a física e ativista ambiental Vandana Shiva deu na Cúpula dos Povos, hoje pela manhã. Ela participou do seminário sobre segurança alimentar e transgênicos promovido pela Fiocruz e pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). Em sua fala, Vandana foi enfática ao dizer que os mecanismos científicos de produção de alimentos estão defasados. Leia mais

Texto não define o que é sustentável na agricultura e favorece transgênicos.

A falta de uma definição do que seja “sustentável” na agricultura e os pedidos de investimentos para elevar a produtividade no campo – sem especificar quais práticas agrícolas poderiam ser beneficiadas – incomodaram representantes de organizações não governamentais presentes na Rio+20. Na opinião dos ambientalistas, o texto final produzido nesta semana escancara o que todos já sabiam: a polêmica em torno da modificação genética dos alimentos não é mais tabu. Ao contrário, confirmou-se como solução da lavoura. Leia mais

Brasil perdeu 38% da vegetação nativa.

Cerca de 38% da vegetação nativa do País já desapareceu. E, com as preocupações voltadas para a Amazônia, onde está reunida a maior biodiversidade do planeta, pouca atenção foi dada ao resto do território brasileiro, que já perdeu 59% da vegetação nativa. O saldo da devastação foi calculado pelo Estadão Dados, com base em estudo divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Leia mais

Na Argentina, movimento contra os agrotóxicos.

Moradores que denunciam fumigações em oito províncias, movimentos campesinos, povos indígenas e organizações socioambientais explicitaram os impactos do modelo agropecuário atual. Eles responsabilizaram os “três poderes” do Estado pelas consequências ambientais e para a saúde e lançaram uma campanha nacional contra os agrotóxicos. Isso aconteceu no Encontro Nacional dos Povos Fumigados, em paralelo ao primeiro julgamento por fumigações, que acontece em Córdoba, onde explicaram que o agronegócio e a megamineração são parte do mesmo modelo (“extrativo”) e denunciaram a “violência provocada pelo Estado, por empresas e seus grupos armados contra os que defendem os bens comuns”. Leia mais