
Seja feita a vossa vontade: a guerra santa do Brasil
Texto com um ano, 10/18, mas que dá uma visão dos movimentos geopolíticos dos poderes econômicos norte americanos no Brasil.
Tendo nosso website foco no que consideramos o 'roubo do futuro de todos nós', queremos indiretamente talvez constatar de que toda a química sintética com todos os reflexos na saúde de todos os seres do planeta, onde se mistura a questão dos combustíveis fósseis e o agronegócio com a questão climática, tem uma fundamentação ideológica. E para nós, ela está visceralmente enraizada numa visão de mundo onde reflexões como essa de Naomi Klein acabam desvelando suas nuances no tempo e no espaço. Por isso publicamos essas análises que nos ajudam a ampliar nossa visão sobre o fatos correntes que se passam na humanidade. Parece que esses seres que aqui são detectados como 'exterminadores do futuro', estão em sua visão distorcida da transcendência, buscando exatamente qual a trilha que lhes recuperará a sua conexão com o Divino. Essa é a nossa impressão, esse é o nosso ponto de vista.
Texto com um ano, 10/18, mas que dá uma visão dos movimentos geopolíticos dos poderes econômicos norte americanos no Brasil.
A postura da Ford de ontem se manifesta cruelmente na Ford de hoje. O que ficam? Coisas, frustrações, ilusões, devastações, decadência.
As duas reflexões dos textos publicados agora, esse do Piketty e o outro da Naomi Klein, mostram os paradoxos que estamos vivendo nos dias de hoje. Cada um de uma maneira, alerta e destaca a heterogeneidade das visões do nosso mundo atual. Mas há pontos convergentes, principalmente quanto à essa exorbitância de uns cada vez mais ricos e excêntricos e outros, cada vez mais desvalidos, com escassos acessos aos bens que deveriam, até por um senso de humanidade, estar disponíveis para todo o cidadão planetário. Mas, como Piketty destaca, ainda há saídas. E elas estão aí, compatíveis com nossas possibilidades de transformação e de encontrarmos mais harmonia entre todos.
Belo texto com uma proposta de, historicamente, nos colocar a par do que acreditavam e a forma como alfabetizavam a sociedade, ingênua e crédula, as corporações, os cientistas e os arautos da química sintética. Mostra de forma indireta suas crenças e a maneira como apresentavam os 'avanços' da química com suas moléculas hoje tidas como disruptoras endócrinas e 'forever chemicals' e sua relação com o futuro do planeta, de sua gente e de outros seres vivos.
Reflexões que trazem a história de mais de 500 anos e que agora vivemos, intensamente, a ideologia supremacista que se estabeleceu como modus vivendi e operandi tanto nas antigas colonizadoras como nas suas colonizadas. Triste como em muitíssimos dos seus atuais moradores, de coração e mente, há a prática fiel tanto da doutrina da colonialidade como do supremacismo branco, excludente, devastador, cruel e egocentrado.
Um artigo que nos traz a palavra chave de todas as nossas mazelas: ética. A ausência de uma 'ética' mostra, em nosso ponto de vista, a completa ausência do reconhecimento de todas as alteridades, humanas e não-humanas, existentes no Planeta. Assim, esse artigo nos traz luzes sobre esse ponto. Por isso está em nossa rede compartilhada de informações.
Uma análise importante por, mesmo que sinteticamente, nos mostrar como a humanidade tem sido envolvida por certas visões de mundo que hoje nos colocam, todos os seres que habitam o Planeta, sob um perigoso limiar. Mas o mais contundente em nossa percepção é a raiz destas visões de mundo: a completa eliminação de se reconhecer, cada um de nós, a alteridade, seja humana ou não-humana. No entanto, na perspectiva do autor, há uma via de retomada de uma humanidade mais inclusiva, desde que tenhamos todos a humildade e saibamos que, se houve um desvio representado basicamente pelo patriarcado, ainda temos vias humanas e históricas que podem nos reabilitarmos. No entanto, para isso teremos que recriarmos outra capacidade cognitiva e afetiva para entrarmos em harmonia com a Vida Planetária.
Reflexões extremamente pertinentes e que definem, no nosso ponto de vista, exatamente o que também consideramos como a grande tragédia global, neste momento da história da humanidade. E destacando em suas ponderações sobre a situação brasileira, é o nosso grande drama atual. Mas como ressalta, tudo vem da visão de mundo colonialista eurocêntrica, arrogante e egocentrada, que trouxe em seu bojo, os imigrantes que, consciente ou inconscientemente, tornaram-se os grandes invasores de todas as Américas. E, tristemente, da mesma forma, noutros continentes colonizados pelo supremacismo branco, excludente, machista e devastador, tanto de povos como de ambientes.
Análise necessária para se entender o momento atual que se vive na sociedade global. Fica claro que houve e há um sistema que privilegia os que têm muito em detrimento dos que pouco ou nada, têm. É a crueldade de uma visão egoica e supremacista de alguns que se apropriam das estruturas sociais, políticas, públicas e planetárias para se adonarem de todos os patrimônios da humanidade.
Uma longa e fundamentada reflexão que pondera o 'locus' humano na vida planetária. Simplesmente esquecemos que não somos os supremacistas dentre as espécies e que algum caminho mais ampliado, a humanidade, independente de suas inter-relações, também precisa se voltar para suas posturas em relação a todos os outros não-humanos que vivem no Planeta. Caso contrário, conforme o autor, chegaremos num ponto de não retorno na sobrevivência de toda a família dos seres na Terra. Ainda há tempo, mas não tanto de forma que estejamos totalmente alheios ao que fazemos com nossos coabitantes no Planeta.
Essa é a verdadeira face da moeda da guerra genocida dos EUA sobre os povos do sudeste asiático. Eles perderam a guerra, mesmo com as caricatas tentativas de criarem personagens ridículos com o tal do Rambo e outros, querendo não admitirem a vergonhosa e cruel guerra geopolítica. Quem quer conhecer o que pensavam os verdadeiros 'patriotas' norte americanos, devem ver o documentário da época, 'Corações e Mentes'. Já o presente artigo as fotos de uma população que descende dos vitimizados pela violência da guerra, nos dizem tudo. Palavras faltam para expressarem nossa indignação sobre a desumanidade de um povo que no seu supremacismo racial, político e ideológico, se coloca acima de tudo e de todos.
O lado de uma moeda que demonstra ser orgulhosa e com arrojos de bravura e patriotismo. Aqui está relatado somente o lado emocional e supremacista, mas não os efeitos que os veteranos sofreram somente por terem trilhado onde a arma química Agente Laranja foi aspergida. Sim, porque foi pelos efeitos que começaram a aparecer nos filhos dos veteranos, que se desvelou o que era essa arma química que tem sua história. Antes e depois. Antes era conhecida, a molécula, sob o codinome de LD, arma que seria jogada no Japão como alternativa às bombas atômicas. Finalidade? Eliminar todo o arroz japonês e assim fazerem com que se rendessem. Como a opção foi a arma atômica, os galões com a arma voltaram para os EUA. E como mataria o arroz, por que não criar também, junto com os inseticidas, depois de DDT na IIª Guerra Mundial, os herbicidas? E assim surge o maligno 2,4,5-T. Nem se sabia nada da terrível dioxina, essência da arma química/herbicida. E assim, de herbicida viram os Agentes Laranja, Branco, Roxo e outras variações, da indigna guerra no sudeste asiático. E só em 1976, pela explosão de uma fábrica de cosméticos no norte da Itália, na comunidade de Seveso, que se desvela o que era conhecida até então como substância 'X', a dioxina. E os efeitos dela se manifestam até hoje no Vietnam e nos países vizinhos onde os EUA despejaram milhares de toneladas do 'Agente Laranja'. Isso também muda a história dos agrotóxicos.