• Pular para navegação primária
  • Skip to main content
  • Pular para sidebar primária

Nosso Futuro Roubado

  • Inicial
  • Quem Somos
  • Conexões
  • Contato

Revolução dos cocos

7 de agosto de 2017 by Luiz Jacques

Print Friendly, PDF & Email

Revolução dos cocos. A primeira revolução verdadeiramente ecológica. Um povo que, ao reconhecer que os invasores jamais respeitarão a força da conservação de uma ‘casa’ (oikos/eco), expulsa-os porque aquilo que ‘conhece’ (logon/logia), em seu âmago, é a essência do amor por seus conterrâneos, de ontem, hoje e amanhã, e todos os seres que habitam seu Lar.

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_dos_Cocos

 

Sua pequena terra onde vive seu pequeno povo é dividida entre dois países do chamado Primeiro Mundo com o desígnio, já examinado, de explorar seu território no arrebatamento dilacerante do capital por minérios importantes para o funcionamento do outro mundo, o pós-moderno e urbano, diferente de sua cultura pacata e rural.

Seu povo é pequeno, vive em uma ilha afastada dos grandes centros e recebe um embargo econômico e estrutural do país mais próximo que antes governava sua terra. A eletricidade é desligada, a alimentação é cortada, e todos os outros aparatos de sua sobrevivência somem, de uma hora para outra, e todo o resto, que permaneceu inteiro, é bombardeado pelas forças do novo inimigo: seu antigo governo tirano, o qual vendeu sua terra a uma grande multinacional: a Rio Tinto Zinc.

“A Rio Tinto é uma multinacional inglesa e australiana do ramo de mineração, com escritório central Londres, Inglaterra. A empresa britânica Rio Tinto Company foi formada em 1883 para explorar minas de cobre em Rio Tinto, no Sul da Espanha. Pouco depois, em 1905, surgiu na Austrália a Consolidated Zinc Corporation, relacionada à extração de zinco em Broken Hill. A fusão das duas empresas ocorreu em 1962, formando a RTZ (The Rio Tinto-Zinc Corporation)” – informações retiradas da apresentação da empresa.

A Rio Tinto, então, entra no território onde você vive, abre uma cratera abissal onde antes havia floresta, explora, consegue o que quer, e vai embora por que seu povo não quer mais viver sob o caudilhismo da multinacional. Ela parte, mas deixa de herança cicatrizes ambientais para os próximos 200 anos.

A gigante cratera que pode ser vista por imagens de satélite.

 

Geograficamente, etnicamente, culturalmente, Bougainville sempre foi parte das Ilhas Salomão. Contudo, cem anos atrás, o imperialismo, como aconteceu nos quatro cantos do globo, decidiu mudar isso de forma antidemocrática. Muitos foram os mandantes da Ilha de Bougainville desde que seu explorador, o francês Louis de Bougainville, “descobriu” o paraíso.

Sob tratados ditatoriais entre Alemanha e Inglaterra, Samoa foi dividida em duas: “vamos deixar A Samoa Ocidental pra vocês”. Inglaterra disse: “fique com Bougainville”. E assim consecutivamente, passando pelas mãos da Inglaterra e Japão até ser tomada por Papua Nova Guiné, que conseguiu independência em 1975, Bougainville viveu sob o ataque feroz dos mercantilistas afobados. A ilha chegou a pertencer mais a um empreendimento do que a qualquer governo ou tipo de comando estatal que estivesse acima dos negócios dos estrangeiros.

Mas nesta pequena ilha vivia um povo díspar. Um povo intenso e distinto (http://www.revistaovies.com/estante/2011/06/uma-guerra-que-ninguem-viu/).

O convite é que te impregnes deste aprendizado e avala como e o que estás fazendo com o tua ‘ilha’, com os invasores do teu ‘chão’ e que arrombam a tua porta (lembra de Mariana, em Minas?).

 

Print Friendly, PDF & Email
Facebook2TweetPin

Arquivado em: Corporações, Ecologia, Globalização, Saúde, Sustentabilidade, Vídeos Marcados com as tags: Cidadania, Corporações, Ecologia, Exploração econômica, Poder econômico, Transnacionais

Gosta do nosso conteúdo?
Receba atualizações do site.
Também detestamos SPAM. Nunca compartilharemos ou venderemos seu email. É nosso acordo.

Sidebar primária

Busca do Site

Cadastro

Receba atualizações do site.

Categorias

  • Aditivos / Plastificantes
  • Agricultura
  • Agrotóxico
  • Água
  • Aquecimento Global
  • Biodiversidade
  • Biotecnologia
  • Corporações
  • Destaques
  • Disruptores Endócrinos
  • Ecologia
  • Energia
  • Engenharia Genética
  • Estrogênios Artificiais
  • Globalização
  • Meio Ambiente
  • Mudanças Climáticas
  • Notícias
  • Podcasting
  • Princípio da Precaução
  • Química Artificial
  • Relações Humanas
  • Resíduos
  • Revolução Industrial
  • Saúde
  • Sem categoria
  • Soluções / Alternativas
  • Sustentabilidade
  • Tecnologias
  • Toxicologia
  • Tradições
  • Vídeos

Tags

Agricultura Agricultura ecológica Agronegócio Agrotóxicos Alimentos Amazônia Aquecimento global Belo Monte Biodiversidade Bisfenol A BPA Capitalismo Comunidades indígenas Corporações Crime corporativo Código Florestal Desmatamento Devastação ambiental Direitos humanos Disruptores endócrinos Ecologia Glifosato Globalização Injustiça Justiça Lixo Mega hidrelétricas Mineradoras Monsanto Mudanças climáticas Plásticos Poder econômico Povos tradicionais Preservação ambiental Rio+20 saúde Saúde infantil Saúde Pública Sustentabilidade Terras ancestrais Transgênicos Transnacionais Venenos agrícolas Água Ética

Copyright © 2021 · Genesis Sample Sass em Genesis Framework · WordPress · Login