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Especial 2012: O modelo neodesenvolvimentista do governo Dilma.

O governo Dilma, assim como foi o de Lula, é tributário do “modelo fordista tardio” na forma de pensar e ver a sociedade. A elite política no poder pensa a sociedade a partir do paradigma da Segunda Revolução Industrial – fordista. Este modelo assenta-se em bases produtivista e consumista. Investe pesadamente em matrizes energéticas centralizadoras e poluidoras (fósseis), perigosas (nuclear) ou devastadoras do meio ambiente (hidrelétricas). Leia mais

Especial 2012: Os dilemas da economia mundial e as respostas do governo brasileiro.

Neste ano de 2012, no contexto global, assistiu-se o desenrolar de uma crise com profundas dimensões, que afetou a economia de diversos países, escancarando as mazelas geradas no interior da Europa, até pouco tempo vista como modelo a ser alcançado pelos países emergentes. Na América Latina, persistiram os debates e as tentativas, muitas vezes contraditórias, de aliar crescimento econômico com distribuição de renda mais sustentabilidade. E o Brasil, dentro desse contexto, seguiu diariamente pressionado pela tensa conjuntura mundial, tendo que tomar difíceis decisões, em curtos espaços de tempo, para resguardar a própria imagem que criou, a de que possui uma economia robusta, que se traduz na melhoria de vida da população. Tais aspectos serão abordados e problematizados neste bloco da conjuntura. Leia mais

A NESA afirma que sim, mas o Sistema de Transposição de Embarcações não funciona em Belo Monte.

A semana anterior ao Natal foi surpreendida com a circulação de uma matéria veiculada por uma das maiores mídias do País. A matéria dizia que o sistema de transposição para navegabilidade do rio Xingu, na área da ensecadeira do sítio Pimental, já estava concluído e em pleno funcionamento. A notícia logo se espalhou, mas para algumas pessoas que viajam constantemente para a volta grande do Xingu tudo isso não passava de mais uma grande mentira da Norte Energia (NESA). Leia mais

Estiagem deixa efeitos persistentes na Amazônia.

O aquecimento global e os longos períodos de estiagem na Amazônia podem mudar de vez a conhecida paisagem densamente verde que dá forma e vida às florestas tropicais. Pesquisa publicada na edição desta semana do periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas) revela que os dois mais recentes períodos sem chuva no bioma, conforme demonstrado pela baixa do nível de água no Rio Negro, registrada em Manaus, em 2005 e 2010, têm deixado efeitos que ainda persistem no local. Leia mais