A violência secular dos adeptos da colonialidade e do supremacismo tem sido permanente em detrimento do acolhimento e da integração com os definitivos e originários donos da terra. E falam em nome de Deus. Irônico, não?
'Apartheid' brasileiro
Professora é removida de escola pública por “insistir na temática indígena”
O absurdo do Iluminismo e outas situações europeias, serem mais importantes do que conhecermos, o que tem sido negado há 500 anos, as culturas e os saberes de outras etnias que formam o povo brasileiro. Ação típica que escracha o que é o supremacismo branco eurocêntrico.
O Duradouro Sistema de Castas nos EUA
Longo, mas importante texto, lúcido e importante, pela grande similitude, guardadas as diferenças, com a realidade das também existentes castas brasileiras.
Professor ataca direitos dos índios em CPI
Professor ataca direitos dos índios em CPI. O paradigma inominável também tem nome, ‘escondido’, no pensar de um ‘professor’.
Nós existimos. Luta pela terra e autodeterminação
Nós existimos. Luta pela terra e autodeterminação, reflete a professora Oiara Bonilla.
Os índios estão mais fortes, mas forças anti-indígenas também
Os índios estão mais fortes, mas forças anti-indígenas também. São as palavras do escritor Felipe Milanez no mesmo tempo do lançamento de seu mais novo livro.
Em Brasília, indígenas do MS denunciam Estado brasileiro
Em Brasília, cerca de 25 lideranças e professores indígenas dos povos Guarani, Terena e Kaiowá, do Mato Grosso do Sul, manifestaram-se na tarde dessa segunda-feira (29) na Advocacia-Geral da União (AGU), pela revogação da Portaria 303/2012. Durante o protesto, responsabilizaram o Congresso Nacional, a AGU e o Supremo Tribunal Federal (STF) pela onda de violência contra os povos indígenas no estado.
Genocídio de povos indígenas no país. Dilma, Cardozo e Luis Adams responsabilizados pela Apib.
A Articulação dos Povos indígenas do Brasil (Apib) divulgou uma nota pública na tarde desta quinta-feira (25) responsabilizando a presidente Dilma Rousseff, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e o advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, pelo genocídio de povos indígenas no país. “Entendemos que não resta outra opção: retomar e autodemarcar nossas terras tradicionais”, declarou a organização. A Apib manifesta-se depois das declarações do ministro Cardozo ao programa ‘Bom Dia, Ministro’, para o qual afirmou que o Poder Executivo não paralisou os procedimentos de demarcação das terras indígenas, conforme declarado pelo Conselho Indigenista Missionário no Relatório Violência contra os povos indígenas no Brasil, lançado na sexta-feira, dia 19, em Brasília.
Arquivos & Diversidade Étnica: de Coroados a Kaingangs.
Muito ainda está por ser escrito sobre a história indígena no RS. Sabemos que as lutas por igualdade racial travadas ao longo do último século têm trazido uma série de conquistas para os movimentos negros e indígenas, como a aprovação de leis que garantem a obrigatoriedade do ensino da história e cultura africana, afro-brasileira e dos povos indígenas nas escolas, entretanto, também sabemos que é longo o caminho a percorrer para que haja pleno reconhecimento de nossas matrizes identitárias e sócio culturais, e que as dificuldades e o desconhecimento são ainda maiores quando tratamos dos povos indígenas, sobre os quais pouco estudamos, com os quais temos menos contato cotidiano, e pouca informação sobre sua organização, modos de vida, cultura material e imaterial, transmissão oral do conhecimento, hábito alimentares, técnicas artesanais…
As veias abertas da Amazônia – parte II.
“Esperamos pelo governo há décadas para demarcar nossa Terra e ele nunca o fez. Por causa disso que a nossa terra está morrendo, nossa floresta está chorando, pelas árvores que encontramos deixadas por madeireiros nos ramais para serem vendidas de forma ilegal nas serrarias[…] árvores centenárias como Ipê, áreas imensas de açaizais são derrubadas para tirar palmitos. Nosso coração está triste[…] Agora decretamos que não vamos esperar mais pelo governo. Agora decidimos fazer a autodemarcação, nós queremos que o governo respeite o nosso trabalho, respeite nossos antepassados, respeite nossa cultura, respeite nossa vida. Só paramos quando concluir o nosso trabalho. ”. Aldeia Sawré Muybu, Itaituba, 17 de novembro de 2014, I Carta da autodemarcação do território Daje Kapap Eypi.