Povo originário do Amapá, guardião da floresta, da biodiversidade e das tradições dos povos da Terra.
Mineradoras
Vale: território do tamanho da Holanda
Outro lado da tragédia: a Vale explora 4 milhões de hectares no Brasil !
Quanto vale um rio?
Cercados por minas da Vale do Rio Doce, desde a ditadura, os Xikrin – Kaiapós – enfrentam a presença de metais pesados no rio Cateté.
O fim da Amazônia
O fim da Amazônia, há exatamente 30 anos, em 1985.
A exploração ambiental na Amazônia e o desenvolvimentismo
Os reflexos do Projeto Grande Carajás, implementado na Amazônia oriental nos anos 1980, podem ser verificados ainda hoje, 30 anos depois, diante do crescimento econômico proporcionado em estados como o Maranhão, que é a 16ª economia entre os estados brasileiros. Contudo, a aparente expansão econômica “não significa melhoria da qualidade de vida” da população que vive no entorno da região onde se desenvolveu o projeto de exploração mineral, avalia Horácio Antunes de Sant’Ana Júnior, na entrevista a seguir, concedida por e-mail à IHU On-Line.
Lei da Mineração em terras indígenas: uma nova tentativa de tutelar os indígenas.
As tentativas de aprovar a Lei da Mineração em terras indígenas “fere o espírito da Constituição. Esse é o primeiro aspecto que me salta aos olhos”, afirma Carlos Bittencourt em entrevista concedida à IHU On-Line por e-mail. Segundo ele, o PL 1610/96, que autoriza a exploração mineral em terras indígenas, não pode ser “desvinculado” da PEC 215, que sugere uma mudança no artigo 231 da Constituição Federal, atribuindo ao Congresso Nacional a aprovação da demarcação e ratificação das terras indígenas já homologadas. As duas medidas, pontua, sinalizam que “estamos diante dos antecedentes da batalha final contra os povos indígenas, muito próximos de um etnocídio completo”.
Comunidade paraense e mineradora, impactos. Em vídeo.
Neste programa, a luta de 2 mil famílias do oeste do Pará para manter preservado o meio onde vivem e seguir com suas tradições, mesmo diante da implantação de um empreendimento de mineração no local. O documentário mostra a resistência da comunidade Juruti Velho , comunidade paraense que mantém cultura e tradições mesmo com chegada de mineradora transnacional e dona do alumínio global, ALCOA, à região. Esta é uma tecnologias eletro intensivas que vem exigindo as mega hidrelétricas na região amazônica.
BELO MONTE-A monstruosidade e descalabro em Altamira.Entrevista especial com D. Erwin Kräutler
A chegada de um novo ano quase sempre traz votos de renovação e esperança. Porém, 2015 não começa com esse espírito para quem vive nas cercanias das obras de construção da Usina de Belo Monte, em Altamira, no Pará. Em entrevista concedida por e-mail para IHU On-Line, o bispo do Xingu e presidente do Conselho Indigenista Missionário – CIMI, dom Erwin Kräutler, denuncia o que já havia previsto: “a grande euforia que cinco anos atrás tomou conta da cidade de Altamira, a ponto de muitos carros e motos exibirem adesivos “queremos Belo Monte”, cedeu lugar a um surdo desânimo.
MINERADORAS-Nova febre do ouro arrasa 1.300 km2 de selva na América do Sul.
A porto-riquenha Nora Álvarez lembra o dia de julho de 2014 em que atravessou Guacamayo, uma das maiores minas de ouro ilegais do mundo, em uma motocicleta. “Foi horrível. Onde antes havia selva virgem, agora havia um deserto de areia branca”, lembra.
Estudo confirma impactos humanos, socioambientais e econômicos da mineração no país.
Durante os últimos três anos, pesquisadores do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação estudaram 105 territórios em 22 estados brasileiros que sofreram impactos da mineração e confirmaram que a extração de minerais é uma atividade “extremamente impactante nas regiões onde está instalada. Ela gera um conjunto de consequências ambientais e socioeconômicas”, de acordo com o pesquisador do Cetem, Francisco Rego Chaves Fernandes.