Contaminação por agrotóxicos persiste em alimentos analisados pela Anvisa.

O pimentão, o morango e o pepino lideram o ranking dos alimentos com o maior número de amostras contaminadas por agrotóxico, durante o ano de 2010. É o que apontam dados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos (Para) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), divulgados nesta quarta-feira (7/12). Mais de 90% das amostras de pimentão analisadas pelo Programa apresentaram problemas. Leia mais

Carta dos Extrativistas e Agroextrativistas do Cerrado diante da grave situação desse bioma e seus povos.

À Sociedade Brasileira

Nós – extrativistas, agroextrativistas, agricultores familiares, assentados, mulheres quebradeiras de coco babaçu, vazanteiros, ribeirinhos, geraizeiros, retireiros e pescadores dos estados de Goiás, Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão e Piauí, reunidos na cidade de Goiânia nos dias 1 e 2 de fevereiro de 2012, após avaliação e análise criteriosa do que vem ocorrendo nos cerrados brasileiros, vimos a público informar e exigir providências imediatas diante da grave situação que se encontra esse bioma e seus povos. Leia mais

O novo paradigma ecológico do Brasil: são as raposas que estão cuidando do galinheiro. Entrevista especial com Luiz Jacques Saldanha.

A prefeitura de São Paulo promulgou em 2011 uma lei que proíbe sacolas plásticas na cidade a partir deste ano. A questão tem levantado polêmicos debates em torno desta mudança, que envolve supermercados, consumidores, ambientalistas e a indústria plástica. Para refletir sobre alguns aspectos deste tema, a IHU On-Line entrevistou por e-mail o ambientalista Luiz Jacques Saldanha, que defende a necessidade de se propagar informação e conhecimento sobre os males provocados pelas moléculas presentes nas sacolas plásticas à saúde humana e animal. Leia mais

BIOÉTICA MEIO AMBIENTE E SAÚDE.

O meio ambiente se formou ao longo de milhões de anos, o homem, em milhares de anos. A aquisição do conhecimento, pelo homem, a respeito do que o cerca ocorreu pela observação repetida de cada fenômeno e sinal. A natureza repetindo-se incessantemente oferece-se ao homem, e este observando-a e repassando a sua observação ao longo dos anos, produz o conhecimento sobre o seu próprio ecossistema que permite o domínio do meio ambiente e de suas inter-relações. Leia mais

POR QUE AS CORPORAÇÕES TRANSNACIONAIS ORGANIZAM-SE PARA “SALVAR O AMBIENTE GLOBAL” ?

As corporações transnacionais que são, de longe, as responsáveis por muito da terrível destruição ambiental dos últimos anos, estão agora insistindo que se transformaram em guardiãs, já que teriam virado uma nova página em suas atividades, daquilo que ainda restaria de nosso ambiente natural. Os autores deste artigo não estão nada convencidos desta sua nova faceta. Estas corporações transnacionais (nt.: transnational corporations, sigla em inglês – TNCs) dificilmente se reformarão. Por sua natureza intrínseca, suas atividades devem ser ambientalmente destrutivas. Este seu novo interesse em “salvar o ambiente global” é meramente uma parte de uma estratégia para habilitá-las a conquistarem seus verdadeiros objetivos – e o mais notável dentre eles está na montagem de um mercado global para seus produtos, “livre” e cada vez mais homogeneizado. Leia mais

O povo “à jusante” de Belo Monte. Artigo de D. Erwin Kräutler.

“Verdade é que um rolo compressor está passando por cima de todos nós. A promessa que Lula pessoalmente me deu no dia 22 de julho de 2009, segurando-me no braço e afirmando “Não vou empurrar este projeto goela abaixo de quem quer que seja” foi pura mentira. Falou assim para “acalmar” o bispo e livrar-se deste incômodo religioso que recebeu em audiência. O governo empurra sim Belo Monte goela abaixo!”, escreve D. Erwin Kräutler, bispo do Xingu, narrando a visita pastoral, realizada no último mês de março, às comunidades do interior de Porto de Moz. Leia mais

Conheça os planos dos dinamarqueses de renunciar à energia fóssil até 2050.

A representante política dinamarquesa Lykke Friis fez questão de deixar uma coisa clara: “Não somos hippies”. Talvez a frase soe um pouco defensiva ao extremo, mas Friis está fazendo a defesa de uma iniciativa ousada: a Dinamarca anunciou que, até o final desta década, produzirá um terço de sua energia a partir de fontes renováveis – poder eólico, principalmente, mas também solar e queima de “biomassa”. Matéria de Paul Moss, do programa World Tonight, da BBC. Leia mais