Ameaças colocam em risco rios do Grande Sertão Veredas. Hidrelétricas e agronegócio, duas pragas que estão infestando o futuro de todos os ecossistemas brasileiros!
Hidrelétricas
Um mau negócio para o Brasil e para o mundo
Um mau negócio para o Brasil e para o mundo, hidrelétricas na Amazônia.
Amazônia e as hidrelétricas com seus gases de efeito estufa
Amazônia e as hidrelétricas com seus gases de efeito estufa. Esta opção de produção energética pode emitir mais gases do que as usinas a carvão, óleo e gás.
Mudanças climáticas ameaçam vazão de rios e geração de energia.
A mudança climática ameaça a geração da energia elétrica no Brasil – a vazão de rios pode diminuir entre 20% e 90% ao longo deste século comprometendo a geração de usinas hidrelétricas. O aumento de chuvas em determinadas regiões, que já causa danos à malha rodoviária brasileira, pode forçar a revisão do sistema de drenagem da rede de transportes. As projeções de elevação do nível do mar e do regime de ondas em 2030 e 2050 apontam para a necessidade de readequação dos portos no País. Alguns prontos-socorros e corpos de bombeiros em zonas costeiras estão em áreas de alta vulnerabilidade e correm o risco de ficar inoperantes no caso de eventos climáticos extremos no futuro.
As grandes represas e sua relação com a má qualidade da água.
As grandes represas têm um provável impacto negativo na qualidade da água e na biodiversidade, segundo um estudo que investigou e relacionou os dados extraídos de seis mil obras deste tipo em todo o mundo. Os investigadores da International Rivers (IR), uma organização independente com sede nos Estados Unidos, compilaram e compararam os dados de quase seis mil das cerca de 50 mil grandes represas do mundo, nas 50 principais bacias fluviais do planeta.
Chile fecha a comporta da HidroAysén e a Patagônia comemora.
O governo do Chile rechaçou definitivamente, ontem, o polêmico projeto de HidroAysén, para a construção de cinco hidrelétricas no sul do país, após anos de luta de grupos ambientalistas e comunidades afetadas, que alertaram o mundo sobre as consequências destrutivas para a Patagônia.
Hidrelétricas podem alagar parque nacional na Amazônia.
Tema de campanha do WWF-Brasil, as possíveis obras colocam em risco a biodiversidade e as populações indígenas isoladas do bioma. Decisão será debatida em conselho federal, dia 10 de junho, sem a sociedade civil.
Manifesto Declaração do Movimento Xingu Vivo Para Sempre.
Nos últimos dias de março, o Movimento Xingu Vivo para Sempre se reuniu em Altamira, PA, para olhar para si, para o Xingu e para a Amazônia, e pensar seus caminhos, os caminhos dos rios e o dos povos que deles vivem. Eis o que concluiu: MANIFESTO-DECLARAÇÃO DO MOVIMENTO XINGU VIVO PARA SEMPRE: QUANDO OS RIOS NOS ENSINAM A DESCONHECER FRONTEIRAS E CONTINUAR LUTANDO.
Atingidos e ameaçados cobram da Eletrobrás cancelamento de Garabi e Panambi.
Na última sexta-feira, dia 4, aproximadamente 700 ameaçados pelas barragens de Garabi e Panambi do Brasil e da Argentina participaram de uma grande reunião com o representante da Eletrobrás, Valter Cardeal, e com o Grupo de Trabalho criado pelo governo do estado do Rio Grande do Sul para discutirem sobre os projetos das duas barragens, previstas para o trecho internacional do rio Uruguai, entre o Brasil e a Argentina. A reunião, que aconteceu na cidade gaúcha de Santa Rosa, também reuniu famílias ameaçadas pela UHE de Itapiranga.
Mato Grosso, hidrelétricas e a cegueira programada.
Após uma votação apertada e empatada no Conselho Estadual de Meio Ambiente de Mato Grosso (Consema), a Secretaria do Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (SEMA) se posicionou em favor da Usina Hidrelétrica (UHE) Paiaguá, dando seu voto de minerva pela concessão da licença prévia necessária. Projetada para gerar 28 MW, ela provocará o alagamento de 2.200 hectares afetando 19 km do rio do Sangue, na bacia do rio Juruena (MT).