Dá para beber essa água?

Pesquisar sobre a água não é fácil. Não existem leis ou regras que definam um critério uniforme para a divulgação de dados. Esperei mais de 15 dias, por exemplo, para receber as análises de qualidade para o município de São Paulo, segundo as normas da Portaria 2.914/2011, do Ministério da Saúde. Os mesmos resultados para o Rio de Janeiro estão disponíveis para consulta de qualquer pessoa no site da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), responsável pelo tratamento de água na cidade. Não se sabe por que uma das concessionárias fornece a informação publicamente, enquanto a outra não diz nada sobre o assunto. Leia mais

Mercado da água de garrafa ameaça meio ambiente.

O consumo anual de água mineral em garrafa no Brasil cresce em média cinco litros por pessoa desde 2010, atingindo 55 litros per capita em 2013. O país já é o quarto maior consumidor mundial do produto, atrás apenas de Estados Unidos, China e México. Mas enquanto as cifras do mercado se multiplicam — de acordo com a Associação Internacional de Água Engarrafada (IBWA, na sigla em inglês), só nos EUA, as empresas do setor faturaram US$ 11,8 bilhões em 2012 — a poluição gerada pelo processo de fabricação, transporte e descarte das garrafas causa grande impacto ambiental. Leia mais

Seu Perfume É Venenoso?

Análises laboratoriais detectaram um total de 38 químicos não listados nos rótulos de 17 fragrâncias/perfumes de marcas conhecidas. Os perfumes comumente contêm substâncias como parabenos, ftalatos e a fragrância sintética que imita o almíscar natural que podem ser disruptores endócrinos, causar problemas no aparelho reprodutivo ou possivelmente câncer. Leia mais

Contaminantes emergentes na água: “A cada ano temos mais de mil novas substâncias sendo introduzidas no nosso dia a dia”. Entrevista especial com Wilson Jardim

Análise recente da água de 20 capitais brasileiras demonstra que há altos índices de contaminantes emergentes, substâncias “não legisladas”, presentes na água utilizada para consumo. Entre os contaminantes, foram encontrados fármacos, produtos de higiene pessoal, hormônios naturais e sintéticos, agentes antichamas, protetores solares, nanomateriais e pesticidas. O coordenador da pesquisa, Wilson Jardim, professor do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, explica que existem mais de mil substâncias que se encaixam nessa categoria e que, “nas últimas décadas, por uma série de fatores, como padrão de consumo, falta de saneamento e adensamento populacional, entre outros, aumentaram sua concentração no ambiente e podem fazer com que a exposição humana a elas seja preocupante”. Leia mais

Tóxicos em produtos para a saúde sexual.

Com a maioria dos casais usando lubrificantes pessoais e mais de 80% das mulheres produtos sexuais, as chances são que cada um deles e/ou seu/sua parceiro/o encontrem substâncias tóxicas neles. A maioria dos consumidores ficam chocados ao saberem que, grande parte deles sendo rotulado como novidade, não são regulamentados o que deveriam por segurança já que são de uso interno. Algumas das consequências sobre a saúde que podem resultar pelas toxinas encontradas nestes produtos, são: câncer, redução na contagem de espermatozoides, THDA/Transtorno de Hiperatividade e Deficit de Atenção, danos ao fígado, resistência à insulina, defeitos de nascimento, só para citar alguns. Leia mais

Produção, utilização, descarte e reciclagem do PET no Brasil, artigo de Antonio Silvio Hendges.

O politereftalato de etileno ou PET é o resultado da reação entre o ácido tereftálico (ácido 1,4-benzoldicarboxílico, C6H4(COOH)2, para-dicarboxil-benzeno) e o etileno glicol (etano 1, 2-diol, HOCH2CH2OH) que formam um polímero termoplástico, ou seja, que pode ser reprocessado diversas vezes através do mesmo ou outros processos. Foi desenvolvido em 1941 pelos ingleses Whinfield e Dickson e seu principal uso é em embalagens e fibras para tecelagem. A popularização dos produtos embalados em PET, principalmente bebidas, aconteceu a partir dos anos 70 do Século XX e as primeiras ações de reciclagem aconteceram no EUA e Canadá na década seguinte. Leia mais

Método eletroquímico remove contaminante da água.

No Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP, a química Fernanda de Lourdes Souza desenvolveu um projeto de doutorado sobre um método de degradação de dimetil ftalato utilizando tecnologias eletroquímicas. A substância, usada em indústrias, é contaminante e pode estar associada a ocorrência de câncer e desregulação hormonal. O estudo propõe que os métodos eletroquímicos venham a ser utilizados no tratamento de efluentes industriais.

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A Lista Suja dos Doze Disruptores Endócrinos.

Não tem fim os engodos que os disruptores endócrinos podem desempenhar sobre nossos corpos: aumentar a produção de certos hormônios; decrescer a produção de outros; imitá-los; tornar um hormônio noutro totalmente diferente; interferir com a sinalização hormonal; levar células a morte prematura; competir com nutrientes essenciais; conectar-se a hormônios essenciais; e também, acumular-se em órgãos que produzem hormônios. Leia mais

Os monstros no seu armário.

Em julho de 2011, quando o Greenpeace lançou a campanha Detox, 18 grandes empresas do setor de vestuário comprometeram-se em diminuir a presença de substâncias tóxicas identificadas em suas peças. Tais partículas, frequentemente disruptores endócrinos, são conhecidas por inibir ou alterar o funcionamento de hormônios, promover a obesidade e até mesmo induzir a formação de câncer. Em janeiro de 2013, no entanto, um novo relatório divulgado pela organização aponta que diversas destas marcas ainda não atingiram os resultados esperados. Leia mais

Revelados os Piores Disruptores Endócrinos Que Podem Aumentrar os Riscos de Câncer.

Numerosos químicos comuns em nossa casa e no ambiente são conhecidos como disruptores endócrinos, muitos dos quais estão presentes em produtos plásticos. Estas substâncias têm estrutura similar aos hormônios sexuais naturais como o estrogênio, por isso interferem nas suas funções normais. Crianças estão sob o maior risco quanto aos seus efeitos adversos. Os 12 piores disruptores endócrinos são: o BPA, a dioxina, a Atrazina, os ftalatos, o perclorado, os retardadores de chama, o chumbo, o mercúrio, o arsênico, os PFC’s (nt.: perfluorclorados, base do teflon), os agrotóxicos organofosforados e os éteres glicóis. Leia mais