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Dirceu e o Supremo Jiló, artigo de Roberto Malvezzi (Gogó).

23 de outubro de 2012 by Luiz Jacques

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O Ministro Ayres Britto é um nordestino de Propriá, Sergipe. Na sua região de origem é considerado um homem íntegro, ligado às causas justas, inclusive por pessoas ligadas aos movimentos sociais de Igreja.

 

http://www.ecodebate.com.br/2012/09/18/dirceu-e-o-supremo-jilo-artigo-de-roberto-malvezzi-gogo/

Não foi sempre assim. Seu pai foi um coronel sergipano, mas ele percorreu outros caminhos. Por isso, ao condenar alguns réus do Mensalão, afirmou em outras palavras que ficava com um “um gosto de jiló na garganta”. Mas, o Ministro acha que cumpriu seu dever e condenou os réus por ver nos autos provas reais contra os acusados.

O PT não pode reclamar. Pensou que poderia se apossar das práticas da direita sem nenhum ônus, depois de condená-las por décadas, elegendo-se como o defensor da ética republicana brasileira. Ao se apossar das práticas incrustada em qualquer lugar desse país, entrou na seara alheia, no território das elites, por isso foi execrado. O recado é claro: corrupção pública só para as elites. Que o PT fique no seu lugar.

O supremo jiló no qual o PT se meteu não poderia dar outro resultado. Traiu suas bases, dirigiu críticas aos igrejeiros, puristas, ingênuos e meteu a mão na cumbuca. Macaco novo, caiu na cilada onde não caem os macacos velhos. Essa é a dimensão política do Mensalão, isto é, o julgamento é seletivo ao bloco partidário aliado ao PT.

Dirceu recebe um ódio específico de grande parte da mídia brasileira. Ele é considerado o mentor da guinada, da necessidade de andar mais pelo centro, de lidar com os métodos da direita, desde que o poder fosse conquistado. Eles o querem na cadeia, senão, no lixo da desmoralização. Por isso, toda pressão midiática para que seja efetivamente condenado.

Nem no auge da crise do Mensalão esse tipo de denúncia mexeu nos resultados eleitorais. O povo aqui pelo sertão fazia um discernimento pragmático: “todos roubam. Ao menos o Lula pensou em nós”.

Até agora o PT não perdeu eleição por razões éticas. As razões pragmáticas do povo como comida, água e energia são mais decisivas. Mas, como um equilibrista, o PT parece dançar na boca do abismo.

OBS: No falecimento de D. José Rodrigues, bispo de Juazeiro que acolhia Lula em sua casa nos tempos duros do início petista, o PT não mandou sequer uma nota. Lula entrou no semiárido pelas portas de Juazeiro, pelas portas de D. José Rodrigues. Ele deve se lembrar da camisa que D. José lhe emprestou quando não tinha outra para fazer um comício pelo sertão. Portanto, a ética do PT mudou muito mais que simples adesão às práticas históricas do poder brasileiro.

Roberto Malvezzi (Gogó), Articulista do Portal EcoDebate, possui formação em Filosofia, Teologia e Estudos Sociais. Atua na Equipe CPP/CPT do São Francisco.

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