O Grande Irmão no supermercado. Artigo de Esther Vivas.

“As companhias armazenam estes dados e utilizam-nos via marketing para melhorar suas vendas. Assim, conhecem quem consome o que e quando, podendo realizar exaustivos perfis de seus compradores. A partir desse momento, oferecem-nos tudo aquilo de que ‘necessitamos’ e o compramos encantados. Nossa vida privada nas mãos das empresas converte-se em uma nova fonte de negócios. Nós nem tomamos consciência disso.” A reflexão é de Esther Vivas, em artigo publicado no jornal espanhol Público, 29-03-2014. A tradução é de André Langer. Leia mais

‘Vivemos talvez o período mais dramático da história indígena’, diz representante do MPF.

Para a subprocuradora-geral da República e coordenadora da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (populações indígenas e comunidades tradicionais), Deborah Duprat, o momento atual é “o período mais dramático da história indígena”, marcado por “um grupo que promove o discurso do ódio”. O diretor do documentário, Rodrigo Siqueira, questiona: “Quanto tempo mais esse país vai negar sua identidade indígena?”. Ambos participaram, na tarde desta segunda-feira, 14 de abril, de debate que se seguiu à sessão de pré-estreia do documentário “Índio Cidadão?”. Leia mais

Escolarizando o mundo.

O filme examina o pressuposto escondido da superioridade cultural por trás dos projetos de ajuda educacionais, que, no discurso, procuram ajudar crianças a “escapar” para uma vida “melhor”. Aponta a falha da educação institucional em cumprir a promessa de retirar as pessoas da pobreza — tanto nos Estados Unidos quanto no chamado mundo “em desenvolvimento”. Leia mais

Acusamos o governo de violar a Constituição e tornar-se cúmplice dos crimes contra os índios´, Dom Erwin Kräutler.

O episódio que levou o cacique Babau Tupinambá a ser mantido sob custódia da Polícia Federal, em Brasília (DF), onde quatro mandados de prisão impediram a liderança de viajar ao Vaticano para encontro com o papa Francisco, representa para Dom Erwin Kräutler, bispo da Prelazia do Xingu, em Altamira (PA), e presidente do Cimi, a necessidade de ser conservada a aparência ´de um Brasil sensível à causa dos povos autóctones. As aparências de que o Brasil é um estado de direito que honra a sua Carta Magna precisam ser mantidas’. Babau faria denúncias de violações aos direitos indígenas no exterior. Leia mais

A agricultura camponesa e ecológica pode alimentar o mundo?

Para a jornalista Esther Vivas, ativista social e política, “a agricultura camponesa e ecológica não só pode alimentar o mundo, como também é a única capaz de fazer isso. Não se trata de um retorno romântico ao passado, nem de uma ideia bucólica do campo, mas, sim, de fazer confluir os métodos campesinos de ontem com os saberes do amanhã e de democratizar radicalmente o sistema agroalimentar”. O artigo é publicado por Publico.es, 20-05-2014. A tradução é do Cepat. Leia mais

Acre Latex Project Design Lab: calçados e acessórios do Acre para Milão.

Sucesso total e absoluto essas sandálias maravilhosas – se a gente ama, imagina os gringos! – feitas pelos nossos artesãos acrianos com o látex das nossas seringueiras! O projeto é fruto de um laboratório criativo promovido pelo Centro de Pesquisa do Instituto Europeu de Design (IED) de São Paulo, inspirado na cultura dos povos indígenas da floresta brasileira com a finalidade de gerar renda às numerosas famílias de seringueiros do Acre. Leia mais

Dia Mundial do Meio Ambiente: vergonha de ser humano.

“Se a dinâmica demográfica e econômica continuar sufocando a dinâmica biológica e ecológica a civilização caminhará para o abismo e o suicídio. Porém, antes de o antropoceno provocar uma extinção em massa da vida na Terra é preciso uma ação radical no sentido de conter a ganância egoística e garantir a saúde do meio ambiente. Senão teremos vergonha de sermos seres humanos”, escreve José Eustáquio Diniz Alves, doutor em demografia e professor titular do mestrado e doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE. O artigo é publicado por EcoDebate, 04-06-2014. Leia mais

O Ajuste de Direitos proposto pelo Ministro da Justiça.

“O que acontece a um país quando seu Ministro da Justiça se coloca acima da Constituição e decide “ajustar direitos”? Que instabilidades jurídicas para os direitos dos povos indígenas geram tal ação política do governo federal, promovendo “acordos” de revisão de extensão de áreas declaradas? Não deveria o Estado reafirmar o direito constatado e garantir a sua efetividade, mesmo que emperrada a questão nos tribunais?”, perguntam Marcelo Zelic, Vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais-SP, membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo e coordenador do Projeto Armazém Memória e Jair Krischke, presidente do Movimento Justiça e Direitos Humanos, em artigo publicado pelo Jornal GGN, 28-05-2014. Leia mais

Na Amazônia, ditadura matou mais índios do que guerrilheiros.

“No Brasil, vários movimentos nos fizeram ouvir a voz de quem foi silenciado. No entanto, como ninguém entende línguas indígenas, nem se interessa por aprendê-las, não se escuta o clamor dos índios, seja de mães indígenas por seus filhos ou de índios por seus pais desaparecidos. Desta forma, os índios, sempre invisíveis na historia do Brasil, ficaram de fora das narrativas e não figuram nas estatísticas dos desaparecidos políticos. Na floresta, não há praças de maio”, escreve José Ribamar Bessa Freire, professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-Rio) e coordenador do Programa de Estudos dos Povos Indigenas, em artigo publicado no blog Amazônia/Terra Magazine, 01-06-2014. Leia mais