Quanto de sustentabilidade aguenta a economia vigente?

“Três serão os grandes figurantes da Rio+20: os representantes oficiais dos Estados e governos, os Empresários e a Cúpula dos Povos. Cada grupo é portador de um projeto e de uma visão de futuro”, analisa Leonardo Boff, teólogo, filósofo e escritor em artigo publicada por Adital, 13-06-2012. Segundo ele, “no primeiro grupo reina resignação, no segundo, inquietação e no terceiro, esperança”. Leia mais

Cacique Raoni defende união e cobra respeito aos povos indígenas no Rio.

Uma das presenças mais aguardadas na Cúpula dos Povos, na manhã desta sexta-feira (15), o cacique caiapó Raoni defendeu a união entre os povos e pediu respeito às tribos indígenas. Diante de uma plateia lotada, em sua maioria formada por índios de diferentes tribos do Brasil e da América Latina, o cacique ressaltou a importância da Amazônia e a preservação ao meio ambiente. Leia mais

Raoni: “Pode ser que nos matem, mas vou com meus guerreiros impedir Belo Monte”.

Raoni Metuktire e Megaron Txucarramãe, kayapós de Mato Grosso, (Foto abaixo: Reprodução/CI e Lindomar Cruz/ABr) estão no Rio de Janeiro para participar do seminário Fundo Kayapó um doseventos paralelos da Rio+20. Mais uma vez, falarão em defesa dos povos indígenas – é a luta que iniciaram há mais de seis décadas, quando entraram em contato pela primeira vez com não índios, nos anos 1950. Leia mais

Vítimas de agrotóxicos na Chapada do Apodi, CE: Uma população expropriada e adoecida.

Desmatamento, destruição da biodiversidade, contaminação das águas, poluição sonora, pulverização aérea de agrotóxicos, passividade da comunidade, intoxicações, abortamentos, exploração do trabalhador e má distribuição de renda. A lista, resultado da reflexão de comunidades impactadas pelo agronegócio, é um dos dados da pesquisa coordenada por Raquel Rigotto, professora do Departamento de Saúde Comunitária da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC). Também coordenadora do Núcleo Tramas (Trabalho, Meio Ambiente e Saúde), ela participou do seminário ‘Desigualdade Ambiental e Regulação Capitalista: da acumulação por espoliação ao ambientalismo-espetáculo’, promovido nos dias 31 de maio e 1º de junho pelo Laboratório Estado, Trabalho, Território e Natureza (ETTERN) do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ippur/UFRJ). Leia mais

Além do mito das barragens como ‘energia limpa’, por Brent Millikan, da International Rivers.

Atualmente, existe uma tendência de aceleração da construção de grandes barragens para projetos hidrelétricos, especialmente nos chamados países em desenvolvimento da América Latina, sudeste da Ásia e África. No caso do Brasil, a polêmica usina de Belo Monte é apenas a ponta do iceberg na Amazônia, principal frente de expansão da indústria barrageira, onde o governo Dilma pretende promover a construção de mais de sessenta grandes barragens (UHEs) e mais de 170 hidrelétricas menores (PCHs) nos próximos anos. Leia mais

América Latina e Caribe e o meio ambiente. O lado bom e ruim da história.

A região da América Latina e do Caribe é muito rica em recursos naturais – tem 23% das florestas, 31% da água doce e 6 dos 17 países considerados megadiversos em biodiversidade do mundo. Esse é o lado bom da história. O ruim é que esse patrimônio está ameaçado pelo aumento da população e por padrões insustentáveis de produção e consumo. Há países com boa legislação ambiental, mas a aplicação das leis é precária. Para piorar, existe um vácuo entre as políticas públicas e as práticas de produção.
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