Além do mito das barragens como “energia limpa”.

Atualmente, existe uma tendência de aceleração da construção de grandes barragens para projetos hidrelétricos, especialmente nos chamados países em desenvolvimento da América Latina, sudeste da Ásia e África. No caso do Brasil, a polêmica usina de Belo Monte é apenas a ponta do iceberg na Amazônia, principal frente de expansão da indústria barrageira, onde o governo Dilma pretende promover a construção de mais de sessenta grandes barragens (UHEs) e mais de 170 hidrelétricas menores (PCHs) nos próximos anos. Leia mais

Dia Mundial do Meio Ambiente é lembrado com foco na Economia Verde.

Esta terça-feira, 5 de junho, marca o Dia Mundial do Meio Ambiente (WED, na sigla em inglês), data criada pela ONU (Organização das Nações Unidas) há 40 anos, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, realizada em 1972, em Estocolmo (Suécia), no intuito de colocar o tema no centro das preocupações da humanidade, além de reforçar que o futuro do planeta Terra depende do desenvolvimento de valores e princípios que busquem a garantia do equilíbrio ecológico. Leia mais

Dom Erwin Kräutler: “Lula e Dilma passarão para a História como predadores da Amazônia”.

O lendário bispo do Xingu, ameaçado de morte e sob escolta policial há seis anos, afirma que o PT traiu os povos da Amazônia e a causa ambiental. Afirma também que Belo Monte causará a destruição do Xingu e o genocídio das etnias indígenas que habitam a região há séculos. Há 47 anos no epicentro da guerra cada vez menos silenciosa e invisível travada na Amazônia, Dom Erwin Kräutler encarna um capítulo da história do Brasil. Leia mais

RJ: Regiões agrícolas do estado com forte uso de agrotóxicos têm mais suicídios e mortes por câncer.

A silenciosa praga das lavouras – As lesões vermelhas no rosto, que vez ou outra se espalhavam para braços e pernas, não o fizeram parar de roçar a lavoura. Era seu ofício desde os 15 anos, de sol a sol. Por anos, conviveu com crises, mais ou menos intensas. Teve que amputar o dedo indicador direito, que encaroçou como uma espiga de milho. Para as lesões num braço, quase no osso, precisou fazer enxertos de pele. A audição, frágil, evoluiu para uma quase surdez. Vinte e cinco anos depois de os sintomas surgirem, mais de 40 dias de internação e biópsias, José de Andrade, de 77 anos, descobriu que podia ser mais uma vítima do uso indiscriminado de agrotóxicos. Era só ele e a enxada, sem capa ou máscara. Às vezes, até sem galochas. Leia mais