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Posseiros impedem a passagem de caminhões e comida escasseia.

23 de dezembro de 2012 by Luiz Jacques

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O posto de gasolina que batiza o distrito de Posto da Mata, nordeste de Mato Grosso, é o quartel general da resistência dos posseiros que têm de deixar 165 mil hectares que a Justiça reconheceu em novembro como terra indígena.

 

http://www.ihu.unisinos.br/noticias/516650-posseiros-impedem-a-passagem-de-caminhoes-e-comida-escasseia

A reportagem é de Daniel Carvalho e Juca Varella e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 21-12-2012.

Dezenas de posseiros se revezam em vigília sob o teto de zinco com bombas de combustível desativadas. Alguns vão em casa apenas para o banho. Outros, nem isso. Usam o banheiro do posto.

É neste local onde se discutem as ações contra a retirada -já houve até tentativa frustrada de emboscada a tropas federais. Relatos de quem se diz disposto a morrer pela terra são recorrentes. Muitos dizem não saber para onde ir após a expulsão. O governo diz ter identificado 80 famílias com perfil para reforma agrária que começariam a ser reassentadas nesta semana.

A célula de resistência fica em local estratégico: cruzamento da BR-158 com a MT-242, onde há constantes bloqueios com carcaças de carros, paus e pneus queimados.

O galpão da igreja católica virou cozinha comunitária. Quinze cozinheiros preparam todos os dias 20 pacotes de feijão e 60 quilos de arroz para alimentar os manifestantes e os caminhoneiros retidos no bloqueio. Também assam duas ou três vacas por dia, doadas por fazendeiros.

A comida dos caldeirões é a única opção para a maioria das pessoas de Posto da Mata. O bloqueio impede que caminhões abasteçam restaurantes, e o que sobrou é vendido a preços altos. Um refrigerante de dois litros, por exemplo, sai a R$ 9. Ninguém vende bebida alcoólica.

A bandeira do Brasil está coberta pela terra da estrada. Faixas com pedidos e críticas à Funai, às forças de segurança e à presidente Dilma Rousseff dominam o local.

Não se vê polícia. Desde o início da retirada das famílias, na semana passada, os agentes de segurança só passaram por perto dos manifestantes uma vez, quando houve o único conflito até agora.

O governo federal diz ter vistoriado até anteontem 47 dos 242 imóveis notificados no mês passado. Vinte e um estavam desocupados. Os donos dos demais tinham até ontem para retirar seus bens.

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Arquivado em: Notícias Marcados com as tags: Agronegócio, Comunidades indígenas, Mato Grosso, Xavantes

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