O BPA Danifica Cromossomas, Altera o Desenvolvimento do Óvulo da Mãe e do Ovário dos Fetos.

Um estudo com animais detectou que a exposição ao BPA (bisfenol A) danifica cromossomas e interfere no desenvolvimento do óvulo, podendo levar a um aborto espontâneo ou a um nascimento com deficiências como a Síndrome de Down. Em animais expostos a pequenas doses deste químico, ocorreram não só problemas com o desenvolvimento inicial do óvulo, mas também no desenvolvimento do óvulo dos fetos fêmeas, ainda na fase embrionária; os óvulos não conseguiam aderir adequadamente nos folículos, podendo significar que eles poderão ter dificuldades de vir a se desenvolver e maturarem normalmente. Exposições químicas que nós estamos vivenciando atualmente têm potencial para impactarem não só a saúde, mas também alterar provavelmente as futuras gerações mesmo que elas não sejam expostas diretamente a estes químicos. Estudo recente detectou que ratas prenhes expostas a dioxinas transmitem enfermidades às terceiras gerações de seus descendentes via herança epigenética transgeracional, e alterações celulares que influenciam a expressão de vários genes. No sentido de evitar quaisquer tipo de químicos sintéticos tóxicos que possam lixiviar para nosso alimento e bebida, escolhamos sempre materiais de vidro em vez de plásticos, especialmente quando há contato direto do alimento com estes produtos ou naqueles que são dirigidos para mulheres grávidas, bebês e crianças. Leia mais

Comer alimentos enlatados mostra conexão à doenças cardíacas.

Grande parte das pesquisas com o BPA/Bisfenol A – a onipresente substância química utilizada em plásticos, produtos enlatados, selantes odontológicos, papel moeda e muito mais – envolveu animais, levando os céticos (normalmente aqueles das indústrias químicas) a dizerem que os efeitos podiam não ser necessariamente os mesmos sobre os humanos. Leia mais

Ofício de defesa do poliestireno pela notícia do jornal carioca O DIA, em 2001.

Carta n° 380/01 de 07 de dezembro de 2001, dirigida à direção da Associação Brasileira da Indústria Química – Abiquim, firmada pela Sra. FABIANA REIS, responsável pela Diretoria de Alimentos e Toxicologia; pela Gerência Geral de Alimentos e pela Gerência de Ações de Ciência e Tecnologia, da AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA/Anvisa, ligada ao MINISTÉRIO DA SAÚDE, dando os arrazoados do porquê os copinhos de cafezinho, feitos de poliestireno (PS n°6, onde estão os de “isopor”, marca comercial do estiropor) não apresentam nenhum problema quanto à migração estrogênica para os alimentos, face aos níveis permitidos pelo Brasil. Leia mais

Pode o câncer de mama originar-se no útero?

Perturbações no ambiente fetal predispõem indivíduos a doenças que se tornam aparentes durante a adultez. Estas descobertas sugeriram aos pesquisadores de que a exposição fetal a estrogênios ambientais pudesse desempenhar um papel no aumento, nos últimos 50 anos, da incidência de cânceres de mama observados tanto na população da Europa como na dos EUA. Há uma ampla exposição humana ao bisfenol A/BPA, um composto estrogênico, que lixivia dos materiais odontológicos, resinas pláticas e de outros produtos de consumo diário. Leia mais

Da ‘Dose que faz o Veneno’ para o ‘Momento Exato que faz o Veneno’: Conceitualizando o Risco na Era do Sintético.

Para os cientistas da GENERAL ELECTRIC, no final dos anos 50, o futuro eram os plásticos. Eles sonhavam que com o entendimento científico dos compostos que tinham por base o carbono (ou os chamados compostos orgânicos), especificamente os polímeros como os carboidratos e as proteínas, poderia um dia culminar com a criação da obra prima das máquinas — o “homem sintético”. Leia mais