• Pular para navegação primária
  • Skip to main content
  • Pular para sidebar primária

Nosso Futuro Roubado

  • Inicial
  • Quem Somos
  • Conexões
  • Contato

Golfo do México e a experiência da morte

24 de junho de 2016 by Luiz Jacques

Print Friendly, PDF & Email

Golfo do México e a experiência da morte. É uma realidade, de “Dead Zone”, em uma área do tamanho do Estado de Connecticut (mais ou menos a metade do tamanho do estado do Espírito Santo/BR).

 

http://www.motherjones.com/environment/2016/06/gulf-mexico-braces-monsterous-dead-zone

 

A erosão de fertilizantes das fazendas do meio oeste, nos EUA, está gerando, como consequência, explosão de Algas e um deserto biológico.

Tom PhilpottJun. 17, 2016 6:00 AM

Uma visualização do NOAA de onde o fertilizante nitrogenado (ureia) vem e que explode a zona morta (‘dead zone’) do Golfo do México. NOAA

A NOAA (nt.: National Oceanic and Atmospheric Adminnistration do governo dos EUA) tem constata ser o Golfo do México uma explosão em biodiversidade e que contém uma das zonas pesqueiras mais produtivas do globo (globe’s most productive fisheries). No entanto, a partir do início dos anos setenta (in the early 1970s), grandes faixas do golfo começaram a experenciar as chamadas ‘áreas mortas’ (‘dead zones’) anualmente no final dos verões e início do outono. O legado deste ano possivelmente será talvez três vezes maior do que corriqueiramente têm sido, algo em torno do tamanho do estado de Connecticut (nt.: mais ou menos a metade do estado brasileiro do Espírito Santo), de acordo com um recente relatório (recent report) do Consórcio Marinho das Universidades de Louisiana e da Universidade Estadual de Louisiana.

O problema está atrelado à produção de carne, em escala industrial, do Agronegócio norte-americano. Para alcançar esta produção industrializada de imensas quantidade de galinha, gado bovino e porco, a produção industrial desta carne conta com o milho como alternativa de ração barata. Os EUA produzem em torno de um terço do milho global (grows about a third of the globe’s corn), sendo que o grande volume disso tudo está no meio oeste, nas terras que desaguam na bacia hidrográfica do rio Mississippi (land that drains into the Mississippi River). A cada ano, fertilizantes industrializados lixiviam dos solos das fazendas do meio oeste, indo em direção ao Mississippi e daí direto para o Golfo do México.

Tentando nutrir o vasto cultivo nacional de milho, este nitrogênio em vez disso, exacerba a produção de imensas quantidade de Algas no mar, no início do verão. Quando esta explosão de Algas morre e se decompõe, absorve o oxigênio abaixo do nível do mar. Resultando, como a organização NOAA/National Oceanic and Atmospheric Administration Organization esclarece (puts it), “habitats que normalmente poderiam ser pulsantes em vida tornam-se, essencialmente, desertos biológicos.”

Os produtores de milho, normalmente, fertilizam seus cultivos em abril (nt.: início da primavera no hemisfério norte), deixando as terras propensas a erodirem solo e fertilizantes, em função das tempestades de maio. Para prever a zona morta (‘dead zone‘) da próxima estação, os pesquisadores do estado de Louisiana avaliam a carga de nitrogênio que chega ao golfo em maio, apoiados nos dados da NOAA (data).

Eles estão aguardando um excepcionalmente grande volume para a próxima estação. E seu relatório equivale a, de fato, uma repreenda ao esforço federal de resolver o problema: o grupo de trabalho da agência ambiental dos EUA (EPA/Environmental Protection Agency’s Gulf Hypoxia Task Force). Esforço em grande parte voluntário para redução da Poluição dos fertilizantes na bacia hidrográfica do Mississippi. Se nesta estação a zona morta tornar-se tão grande como o esperado—mais ou menos 14 mil km2—será mais do que três vezes o que este grupo da EPA está prevendo: um máximo de, mais ou menos, uns 5 mil km2 (EPA task force’s maximum target of around 2,000 square miles). E como está o objetivo de reduzir estas quantidades de nitrogênio em direção ao golfo? “Nenhum progresso foi feito,” afirmam duramente os pesquisadores de Louisiana.

Emily Cassidy, da ong Environmental Working Group/EWG, ainda acresenta (adds):

A grande concentração de nitrogênio presente no rio está perto de alcançar seu mais alto nível desde 1997, quando se começou a registrar estas informações. De acordo com a observação do Instituto de Pesquisa Geológica do EUA as concentrações de nitrogênio estão se mostrando bem acima do normal, a cada mês neste ano.

Ela também observa que o fertilizante lixiviado faz mais do que eliminar a vida marinha neste ecossistema crucial e importunado.  Acaba, da mesma forma, comprometendo a água tratada que as populações das cidades têm acesso em todo o meio oeste, incluindo Des Moines, Columbus, e Toledo.

 

Tradução livre de Luiz Jacques Saldanha, junho de 2016.

 

Print Friendly, PDF & Email
FacebookTweetPin

Arquivado em: Agricultura, Ecologia, Globalização, Resíduos Marcados com as tags: Agronegócio, Agropecuária, Algas, Poluição, Poluição marinhas

Gosta do nosso conteúdo?
Receba atualizações do site.
Também detestamos SPAM. Nunca compartilharemos ou venderemos seu email. É nosso acordo.

Sidebar primária

Busca do Site

Cadastro

Receba atualizações do site.

Categorias

  • Aditivos / Plastificantes
  • Agricultura
  • Agrotóxico
  • Água
  • Aquecimento Global
  • Biodiversidade
  • Biotecnologia
  • Corporações
  • Destaques
  • Disruptores Endócrinos
  • Ecologia
  • Energia
  • Engenharia Genética
  • Estrogênios Artificiais
  • Globalização
  • Meio Ambiente
  • Mudanças Climáticas
  • Notícias
  • Podcasting
  • Princípio da Precaução
  • Química Artificial
  • Relações Humanas
  • Resíduos
  • Revolução Industrial
  • Saúde
  • Sem categoria
  • Soluções / Alternativas
  • Sustentabilidade
  • Tecnologias
  • Toxicologia
  • Tradições
  • Vídeos

Tags

Agricultura Agricultura ecológica Agronegócio Agrotóxicos Alimentos Amazônia Aquecimento global Belo Monte Biodiversidade Bisfenol A BPA Capitalismo Comunidades indígenas Corporações Crime corporativo Código Florestal Desmatamento Devastação ambiental Direitos humanos Disruptores endócrinos Ecologia Glifosato Globalização Injustiça Justiça Lixo Mega hidrelétricas Mineradoras Monsanto Mudanças climáticas Plásticos Poder econômico Povos tradicionais Preservação ambiental Rio+20 saúde Saúde infantil Saúde Pública Sustentabilidade Terras ancestrais Transgênicos Transnacionais Venenos agrícolas Água Ética

Copyright © 2021 · Genesis Sample Sass em Genesis Framework · WordPress · Login