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Grilagem de terra e saque de recursos: a máquina de matar na Amazônia.

Nesse domingo, 24 de maio, completam-se quatro anos do assassinato de José Cláudio Ribeiro e Maria do Espírito Santos, em Nova Ipixuna, Pará. O crime foi sucedido, naquele momento, por uma série de outras mortes, espalhando ainda mais sangue na Amazônia, como o assassinato de Adelino Ramos, em Rondônia, no dia 27 de maio, no total de 29 assassinatos no campo no Brasil inteiro – e entre elas, a de Nísio Gomes, liderança Guarani Kaiowa no Mato Grosso do Sul. Ao mesmo tempo, a bancada ruralista no Congresso avançava na defesa de seus interesses, garantindo um novo código florestal, financiamento para seus projetos, ameaças a direitos indígenas, paralização das demarcações e, nesse mesmo sentido, facilidades em mecanismos mais sofisticados, juridicamente, de regularização da grilagem de terra.

Marajó, a biodiversidade perdida.

Vinte anos atrás, a região do rio Canaticu, município de Curralinho, no Marajó, era um lugar de “muito peixe e muita caça”, como contam os moradores mais antigos. Hoje a situação “é triste”, não tem peixe no rio, o camarão está quase acabando e não se encontra mais animais nas matas. Foram duas décadas de pesca predatória e caça de tudo o que se mexia nas matas.

Os smartphones degradaram a sociedade.

“Esta geração está atrofiada. Entregou sua capacidade cognitiva aos computadores e aos telefones celulares. Dá a impressão de que isto os habilitou para argumentar e discutir com os demais sem nunca parar. O smartphone é uma extensão de sua atitude ácida. A gramática e as boas maneiras foram para longe”, escreve David Scott Douthit, em artigo publicado por Rebelión, 23-05-2015. A tradução é do Cepat.

Ofensiva para salvar os polinizadores.

A Casa Branca anunciou um plano nacional para salvar sua população de abelhas e, por tabela, a agricultura dos Estados Unidos, dias após a divulgação de que os apicultores americanos perderam 42% de suas colônias no ano passado. A estimativa, a segunda pior já registrada no país, foi divulgada pelo Departamento de Agricultura dos EUA no dia 14 de maio.

Comunidade paraense e mineradora, impactos. Em vídeo.

Neste programa, a luta de 2 mil famílias do oeste do Pará para manter preservado o meio onde vivem e seguir com suas tradições, mesmo diante da implantação de um empreendimento de mineração no local. O documentário mostra a resistência da comunidade Juruti Velho , comunidade paraense que mantém cultura e tradições mesmo com chegada de mineradora transnacional e dona do alumínio global, ALCOA, à região. Esta é uma tecnologias eletro intensivas que vem exigindo as mega hidrelétricas na região amazônica.

50 milhões de toneladas de lixo eletrônico.

Até 90% do lixo eletrônico do mundo, com valor estimado em 19 bilhões de dólares, é comercializado ilegalmente ou jogado no lixo a cada ano, de acordo com um relatório divulgado na última terça-feira (12) pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA). A indústria eletrônica, uma das maiores e que mais crescem no mundo, gera a cada ano até 41 milhões de toneladas de lixo eletrônico de bens como computadores e celulares smartphones. Segundo previsões, este número pode chegar a 50 milhões de toneladas já em 2017.

O primeiro genocídio do século XX – em vídeos.

O primeiro genocídio do século XX foi esquecido. Cometido entre 1904 e 1908 na atual Namíbia, à época colônia alemã, acabou se tornando uma verdade inconveniente demais no período em que a região foi dominada pela África do Sul, depois da Primeira Guerra Mundial. A Namíbia ficou independente apenas em 1990 e hoje, 110 anos depois do início da tentativa de extermínio dos Herero e dos Nama, tenta ir adiante e se tornar uma democracia em todos os sentidos – inclusive racial.

Como os plásticos que rondam nossas casas podem levar nossa vida sexual à ruína.

Pesquisas sobre os efeitos dos ftalatos sobre a libido feminina têm rendido algumas manchetes muito estranhas. Testemunha a matéria "Patinhos de borracha podem matar seu impulso sexual" do Daily Telegraph (“Rubber ducks can kill your sex drive”). Aparentemente, cortinas de chuveiro de plástico - o tema 'banho' é mera coincidência - também estão sendo consideradas culpadas. Estas, juntamente com inúmeros outros itens domésticos, contêm ftalatos (nt.: em inglês os phthalates são pronunciados como 'THALates'), um grupo de substâncias químicas normalmente inseridas nas resinas plásticas (nt.: tecnicamente são conhecidas como plastificantes), a fim de lhes aumentar sua flexibilidade.