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Objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU não podem ignorar os povos indígenas

A omissão dos povos indígenas no rascunho dos objetivos pós-2015 das Nações Unidas preocupa um grupo de especialistas, que instou os estados-membros a escutar as reivindicações dessa população e incluí-los no documento final. Esse apelo aconteceu na última sexta-feira (18) durante o encontro do Grupo de Trabalho Aberto sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em Nova York, onde se debateu o rascunho dos objetivos que será apresentado à Assembleia Geral da ONU em setembro.

Achamos que não é conosco.

Algumas bocas sinceras dizem que um dos motivos pelos quais Estados Unidos não ratificou o Protocolo de Quioto (que prescreve metas de redução de gases que prejudicam o meio ambiente) é o receio de entravar alguns setores de sua economia. Talvez se refiram às indústrias estadunidenses que poluem o ar, a água e o solo. Por analogia, é possível deduzir que o Brasil só não acaba com o desmatamento de uma vez por causa da expansão descontrolada da agricultura e da pecuária no interior.

Os pequenos negócios e a biodiversidade brasileira.

Com 20% das espécies mundiais de fauna e flora, o Brasil abriga a maior biodiversidade do planeta, sendo considerado pela ONU o primeiro da lista entre os países megadiversos. São milhares de espécies, como plantas, animais e microrganismos, que conferem grande variedade ao país, sustentam a vida, fornecem alimentos, remédios e boa parte da matéria prima consumida pelos seres humanos.

Mata Atlântica-quatro textos sobre a realidade deste ecossistema.

A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgaram hoje, Dia da Mata Atlântica, em entrevista coletiva, os novos dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, no período de 2012 a 2013. O levantamento foi apresentado por Marcia Hirota, diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica e coordenadora do Atlas pela organização; Flávio Jorge Ponzoni, pesquisador e coordenador técnico do estudo pelo INPE, e Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação. A iniciativa tem o patrocínio de Bradesco Cartões e execução técnica da Arcplan.

Asas da mata atlântica.

Apesar de ter sido desmatada até que sobrassem apenas cerca de 10% de sua extensão original, a mata atlântica ainda é, literalmente, o quintal da casa da maioria dos brasileiros. Um em cada sete habitantes do país mora em áreas legalmente definidas como parte desse bioma, que margeia o oceano e a borda oriental do território nacional e corta 17 estados, indo do Piauí até o Rio Grande do Sul. A mais atualizada e completa radiografia da diversidade de aves que vivem em áreas remanescentes desse jardim litorâneo pressionado pelo crescimento das cidades acaba de ser concluída.

Fábrica do DF faz sucesso com telhas de embalagem longa vida.

Embalagens longa vida já foram vilãs do meio ambiente. Hoje não são mais. A empresa Eco-Lógica do Distrito Federal comprova essa realidade. Ela é especializada na fabricação de telhas e placas feitas com os componentes dessas embalagens, cuja principal fornecedora no país é a Tetra Pak. A tecnologia que separa seus componentes - papel, plástico (polietileno) e alumínio - foi desenvolvida pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT)da Universidade de São Paulo (USP) e já está sendo aplicada em outros países. Ela permite à multinacional destinar corretamente seus resíduos.