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Corrupção Institucional das Corporações Farmacêuticas e o Mito da Seguridade dos Medicamentos.

“Corrupção Institucional” não se refere a nenhuma violação de regras ou leis existentes. Em vez disso, refere-se a um “certo tipo de influência, dentro de uma ingerência econômica, que gera certo efeito”. É uma atividade considerada como corrupção institucional se enfraquece a efetividade de uma instituição e/ou fragiliza a confiança pública nesta mesma instituição. É algo que se avoluma tanto na indústria farmacêutica como em suas agências reguladoras.

Contaminantes emergentes na água: “A cada ano temos mais de mil novas substâncias sendo introduzidas no nosso dia a dia”. Entrevista especial com Wilson Jardim

Análise recente da água de 20 capitais brasileiras demonstra que há altos índices de contaminantes emergentes, substâncias “não legisladas”, presentes na água utilizada para consumo. Entre os contaminantes, foram encontrados fármacos, produtos de higiene pessoal, hormônios naturais e sintéticos, agentes antichamas, protetores solares, nanomateriais e pesticidas. O coordenador da pesquisa, Wilson Jardim, professor do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, explica que existem mais de mil substâncias que se encaixam nessa categoria e que, “nas últimas décadas, por uma série de fatores, como padrão de consumo, falta de saneamento e adensamento populacional, entre outros, aumentaram sua concentração no ambiente e podem fazer com que a exposição humana a elas seja preocupante”.

Veneno à nossa mesa: Brasil consome 14 agrotóxicos proibidos na União Europeia e Estados Unidos.

Os indicadores que apontam o pujante agronegócio como a galinha dos ovos de ouro da economia não incluem um dado relevante para a saúde: o Brasil é maior importador de agrotóxicos do planeta. Consome pelo menos 14 tipos de venenos proibidos no mundo, dos quais quatro, pelos riscos à saúde humana, foram banidos no ano passado, embora pesquisadores suspeitem que ainda estejam em uso na agricultura. Matéria de Vasconcelo Quadros, no Portal IG, socializada pelo Jornal da Ciência / SBPC, JC e-mail 4901, de 24 de fevereiro de 2014 (nota do site: como nada com o agronegócio é sem intenção, a presidente foi abrir a safra deste ano nesta cidade, ver – http://nossofuturoroubado.com.br/agricultura/o-veneno-do-agronegocio).

Gorduras alimentares e saúde: Recomendações dietéticas no contexto da evidencia científica.

Esses artigos se encaixam precisamente na perspectiva da lipidofobia que é o nosso tema central. É muito curioso perceber que esse tipo de artigo científico não ganha qualquer manchete, seja nos órgãos de comunicação habituais, e nem mesmo naqueles veículos que pretensamente se acham de vanguarda, seja na internet ou em material impresso (alguns até parecem mais tendenciosos do que o desejável).

Tóxicos em produtos para a saúde sexual.

Com a maioria dos casais usando lubrificantes pessoais e mais de 80% das mulheres produtos sexuais, as chances são que cada um deles e/ou seu/sua parceiro/o encontrem substâncias tóxicas neles. A maioria dos consumidores ficam chocados ao saberem que, grande parte deles sendo rotulado como novidade, não são regulamentados o que deveriam por segurança já que são de uso interno. Algumas das consequências sobre a saúde que podem resultar pelas toxinas encontradas nestes produtos, são: câncer, redução na contagem de espermatozoides, THDA/Transtorno de Hiperatividade e Deficit de Atenção, danos ao fígado, resistência à insulina, defeitos de nascimento, só para citar alguns.

O veneno do agronegócio.

Ao abrir nesta terça-feira (11/2), numa cerimônia em Lucas do Rio Verde (MT), a safra de grãos 2013-14, a presidente Dilma Roussef não se conteve. Entusiasmada com a perspectiva de uma colheita recorde, de 193,6 milhões de toneladas, lembrou o crescimento de 221% em vinte anos e afirmou que “o agronegócio brasileiro é exemplo de produtividade para o país” (nota do site: vale ler toda a matéria do link: http://nossofuturoroubado.com.br/agricultura/pesquisadores-alertam-para-expansao-de-transgenicos-e-agrotoxicos-no-brasil).