Poder econômico (Pág. 20 de 64)

“Eucalipto transgênico representa um risco à saúde pública”.

Em artigo enviado ao Jornal da Ciência, Nagib Nassar, professor emérito da UnB, alerta sobre riscos devidos à possível aprovação do eucalipto transgênico pela CTNBio na próximas semanas. Depois do milho transgênico com suas variedades tóxicas e até fatais, chegou a vez deste tipo de transgênico. Nele é introduzido um gene que acelera o crescimento além de outro que confere resistência a antibióticos.

Os custos de Belo Monte: indícios para a Lava Jato investigar, por Telma Monteiro.

Os custos da hidrelétrica Belo Monte que está sendo construída no rio Xingu, no Pará, já estão beirando os R$ 31 bilhões. Foi em 2010 que Belo Monte saiu dos R$ 16 bilhões iniciais para os R$ 19 bilhões. Depois pulou para R$ 25 bilhões e daí para R$ 28 bilhões. Em quatro anos, o custo quase dobrou. Não dobrou, porém, a expectativa de geração de energia. Com capacidade instalada de 11 mil MWh, Belo Monte mal vai chegar a produzir 4 mil MWh na maior parte do ano. Isso se ficar pronta.

Para cofundador da Apple, humanos serão ‘animais de estimação’ das máquinas.

Steve Wozniak, cofundador da Apple, engrossou o coro dos que acreditam que a humanidade será superada pela inteligência artificial. Em entrevista ao “Australian Financial Review”, o guru da tecnologia afirmou que o futuro é “assustador e muito ruim para as pessoas”, corroborando prognósticos de outras grandes mentes da atualidade, como Elon Musk, da Tesla Motors; Bill Gates, da Microsoft; e o físico Stephen Hawking.

Uma semana após despejo, gado pisoteia a lavoura de 3 mil famílias.

O Senador Eunício de Oliveira colocou sua boiada para acabar com a produção dos Sem Terra: arroz, feijão, milho, mandioca, abóbora, alface, couve, amendoim, gergelim.. Após seis meses de ocupação de parte do Complexo de Fazendas Santa Mônica, no último dia 4 de março, aproximadamente 3 mil famílias ligadas ao MST, que fazem o Acampamento Dom Tomás Balduino, deixaram a área.

Os Ecos de Itaipu.

No oeste do Paraná, índios Guarani querem retomar as terras de onde foram expulsos em nome da construção da hidrelétrica de Itaipu pelo regime militar. Pedro Alves pega uma vareta para mostrar as antigas aldeias guarani no oeste paranaense. O xeramõi – uma espécie de autoridade espiritual, ancião sábio – serpenteia o pedaço de pau pelo chão de terra batida da Tekoha Y’Hovy, aldeia onde vive, no município de Guaíra, e relembra onde cada parente morava e por onde corria o rio antes do alagamento para a construção da hidrelétrica de Itaipu.

GLOBALIZAÇÃO-Florestas em perigo na África.

Imagens de satélite obtidas em uma investigação do Greenpeace África (em inglês) mostraram que mais de 3 mil hectares de floresta tropical já foram destruídos nas bordas de uma importante reserva natural africana, a Reserva de Fauna Dja, que é patrimônio mundial da Unesco e lar de grandes primatas. A área destruída faz parte de uma concessão da empresa chinesa Havea Sud, que produz óleo de palma no sul do Camarões.

GLOBALIZAÇÃO-‘O caso HSBC é só a ponta do iceberg’.

“A Suíça é o principal local de lavagem de dinheiro do nosso planeta, o local de reciclagem dos lucros da morte.” O alerta bem que poderia ter sido feito pelas fontes que revelaram os segredos das 100 mil contas do banco HSBC na Suíça, o que criou um terremoto mundial. Mas, na verdade, a frase já foi dita há 25 anos na primeira página de um livro que já revelava tudo o que se vê agora.

GLOBALIZAÇÃO-Moçambique: a nova fronteira agrícola controlada por empresas de fachada. Entrevista especial com Devlin Kuyek.

A compra de terras em Moçambique, no continente africano, por empresas estrangeiras, é uma tentativa de “transformar a área numa nova fronteira para a produção barata de exportação, seguindo o modelo do Cerrado brasileiro”, informa Devlin Kuyek à IHU On-Line. Ele explica que o governo africano, com apoio dos governos japonês, americano, brasileiro e do Banco Mundial, “está desenvolvendo uma infraestrutura na região, ligando importantes e novas minas de carvão no leste (desenvolvidas pela Vale) com o porto de águas profundas de Nacala”.