“O capitalismo está morto. A nova ordem é uma economia tecnofeudal”
Reflexão que deve ser considerada por tudo o que está acontecendo nos dias atuais.
Reflexão que deve ser considerada por tudo o que está acontecendo nos dias atuais.
Em razão do agronegócio estar fundado na ideologia do supremacismo branco eurocêntrico e seus praticantes seguirem a doutrina da colonialidade, é óbvio que isso, num país que não sabe ainda quem é nem para que se vive nele, que isso iria acontecer. Afinal que importância tem isso!
Como se não fosse óbvio! Como não iria acabar em todos os ambientes, incluindo todas as águas, superficiais, lençóis freáticos e reserva subterrâneas, os miríades de venenos que o agronegócio usa, sem ter o mínimo respeito nem por si mesmo nem por sua descendência.
Por que publicarmos essa matéria que parece não ter nada a ver com nosso propósito? Ledo engano. O que ela nos mostra é como temos, no Brasil, o mesmo sentimento que mobiliza eurodescendentes a termos tido nos últimos cinco a seis anos, a abertura da caixa de pandora, desvelando onde eles estão. E o 08 de janeiro último, em Brasília, vem nos demonstrando que estamos na mesma vibração. Inclusive com expressões como 'patriotas', nacionalismo entreguista e fanático, presença da mentalidade militaresca nas relações com as etnias que não são eurodescentes, além da usurpação de todo o patrimônio que é da humanidade para usufruto somente dos 'supremos e superiores'. estejam onde estiverem.
Mais um exemplo da determinação que os nossos povos originários estão assumindo, demonstrando que a ideologia do supremacismo branco eurocêntrico é uma visão de mundo anacrônica e por isso devastadora da vida planetária.
Pessoa típica que se acha com o direito de ir além dos seus limites existenciais e sociais. Esse gaúcho que saiu em direção à fronteira agrícola do Paraná, para chegar pela política da ditadura de se apropriar da Amazônia, Cerrado e outros ambientes, de qualquer forma, encontra a porteira aberta para se afundar, com documentos, no patrimônio de todos os brasileiros que vinha sendo preservado e cuidado por todos os povos originários. Alguém bateu à porta? Será que buscaram saber qual a ecologia do lugar e onde chegavam? Repetiram a mesma sanha dos que vieram desde o século XV.
Que tristeza principalmente quando comparamos a situação dos aborígenes australianos com os nossos povos originários, destacadamente a partir do início desse ano.
Aqui está a demonstração de que essa é a realidade que precisa se manifestar no país. Antes de produzir commodities, deveríamos apoiar e sustentar toda a iniciativa que representasse apropriação pelo povo e que fosse de produção de alimentos. Quando o último cidadão brasileiro tivesse saciado sua fome, poderíamos começar a pensar no resto.
Quando se sabe que isso está acontecendo por lá, imagina-se o que deve estar acontecendo com todo o ambiente na Amazônia/Pantanal e outras regiões como o oeste de SC, com esses criatórios gananciosos e egoístas, devastadores e que nem se preocupam com o resto do mundo! Só um confinamento de vacas de leite no Texas, tinha mais de 18 mil vacas! E explodiu no meio desse ano por causa do metano da merda das vacas, matando todas.
Texto que nos mostra como temos além de agredido os continentes com todos os seres vivos que neles vivem, inclusive os seres humanos, as substâncias artificiais que formam os produtos que o mundo atual consome, invade os oceanos e destrói um dos ecossistemas fundamentais na harmonia e equilíbrio da vida em todo o planeta: os corais.