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Os novos revolucionários: Cientistas do clima exigem mudança radical, por Renfrey Clarke.

Tradução deste texto, originalmente publicado na revista online “Climate and Capitalism”, no último dia 09/01. Trata-se de um artigo muito interessante, que mostra até onde podem chegar conclusões baseadas essencialmente na Ciência do Clima e no balanço de carbono. Evidentemente, concluir que existe um antagonismo entre a manutenção do equilíbrio do clima global e a permanência dos sistemas planetários de suporte à vida (humana, inclusive) e o modo de produção capitalista amplifica as vozes de contestação ao sistema. Mesmo antes dessa posição surgir mais claramente e crescer, a oposição ao uso de combustíveis fósseis já explica em si muito dos ataques sistematicamente lançados por esta aos cientistas. Pelo visto, esse acirramento do conflito entre ciência e status quo tende a crescer quantos mais forem os cientistas dispostos a se posicionarem como descrito neste artigo. Fica o convite à leitura.

Alinhamento do governo às oligarquias impede a Reforma Agrária, diz Stedile.

Com a passagem dos 30 anos de fundação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no dia 22 de janeiro, o Jornal do Comércio entrevistou um de seus fundadores e principais líderes. João Pedro Stedile não poupa críticas aos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, ambos do PT. Stedile questiona o fato de a reforma agrária não ter apresentado resultados significativos no governo Dilma. Segundo o ativista, a reforma agrária só não tem avanços porque a presidente está “alinhada com as oligarquias”.

“Na Amazônia, o que ocorreu e continua ocorrendo é um processo de colonização”. Entrevista especial com Viviane Vidal da Silva

“É preciso entender o papel da política agrária que acontece no nosso país, pois na Amazônia o que ocorreu e continua ocorrendo é um processo de colonização, por meio de uma reforma agrária conservadora e como forma de desviar a reforma agrária do centro-sul do país, onde realmente existe demanda por esta questão”, afirma a bióloga Viviane Vidal da Silva. Ela obteve doutorado em Ciências Biológicas, área de concentração em Ecologia Aplicada, com pesquisa sobre o impacto das atividades produtivas do assentamento agrário de Matupi, estado do Amazonas, na paisagem natural daquela região.

Shell não vai explorar Ártico este ano.

Um dos diretores executivos da Shell, Ben van Beurden, anunciou nesta quinta-feira, em Amsterdã, que a companhia vai suspender os planos de explorar petróleo no Ártico em 2014, na região do Alasca. A decisão veio após grupos de indígenas e ambientalistas terem entrado com ação na Justiça americana, que decidiu exigir mais informações sobre os projetos.

Pesquisa da USP muda alimentação de gado e obtém carne mais saudável.

Um estudo da USP de Pirassununga (SP) desenvolveu uma carne bovina mais saudável. Pesquisadores da Faculdade de Engenharia dos Alimentos enriqueceram a ração servida ao gado com minerais e vitaminas. Com isso, os nutrientes passaram para a carne. Após um teste feito em um asilo, ficou comprovada a diminuição do nível de colesterol em 13% nos idosos. Empresas já demonstraram interesse, mas ainda não há uma previsão de quando o produto estará à venda nos supermercados.

Moratória da soja é renovada pela última vez.

Nessa sexta-feira, dia 31 de janeiro, último dia de vigência da moratória da soja, o Grupo de Trabalho da Soja (GTS) decidiu renovar o acordo até 31 de dezembro de 2014, atendendo a pedidos das empresas consumidoras, das organizações da sociedade civil e do governo brasileiro. Esse será o ano final do compromisso que estabelece a não comercialização de grãos oriundos de áreas desmatadas da Amazônia a partir de julho de 2006.

Expansão de porto para exportação de carvão ameaça Grande Barreira de Coral.

A Grande Barreira de Coral é um dos mais ricos ecossistemas marinhos do planeta e um dos principais atrativos turísticos da Austrália, mas está sendo colocada em risco em nome do aumento da capacidade australiana de exportação de carvão. Na última sexta-feira (31), a Autoridade do Parque Marinho da Grande Barreira de Coral (GBRMPA) anunciou que três milhões de metros cúbicos de resíduos de dragagem serão depositados na área do parque, a cerca de 20 quilômetros de onde estão os corais.