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CNA estima redução de 48 milhões de hectares de área agricultável devido a demarcações.

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu, disse, na quarta-feira (10), que o país corre o risco de diminuir em 48,8 milhões de hectares (ha) o tamanho das áreas de produção agrícola, entre 2011 e 2018, caso sejam mantidas as médias de demarcação de terras indígenas e de unidades de conservação ambiental dos governos Fernando Henrique Cardoso e Lula. Isso, segundo ela, representaria no período, uma perda de R$ 204,6 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país -, considerando o preço de R$ 4,19 mil por hectare.

Insegurança alimentar é resultado de um contexto político, econômico e social.

A fome no Brasil é um “fenômeno socialmente produzido e reproduzido, pela mão do homem, que iniciou com a usurpação de terras indígenas pelos colonizadores, que deram origem a nossa aristocracia rural”, diz Brizabel da Rocha, autora de Política de segurança alimentar nutricional e sua inserção ao sistema único de assistência social (São Paulo: Paco Editorial, 2012). Ao avaliar as políticas públicas brasileiras de combate à fome, ela enfatiza que “desde a República até o nosso século encontramos políticas públicas reprodutoras da pobreza, na tentativa de sua superação, com supremacia dos interesses econômicos sobre os direitos sociais”.

Consea pede proibição de agrotóxicos vedados em outros países.

O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA) encaminhou à presidenta da República, Dilma Rousseff, Exposição de Motivos (EM) com as propostas elaboradas pela Mesa de Controvérsias sobre Agrotóxicos, realizada em Brasília, nos dias 20 e 21 de setembro de 2012. A EM foi aprovada na Plenária do Conselho de junho deste ano, depois de ter sido discutida nas Comissões Permanentes.

Derretimento dos blocos de gelo afeta até fundo do mar da Antártida.

O derretimento das plataformas de gelo na Antártida permitiu a rápida proliferação das esponjas de vidro (Hexactinellida) no mar de Weddell, o que pode afetar o ecossistema no extremo Sul do planeta. Esse ser arcaico demora tanto tempo para crescer que muitos cientistas estimam que eles levavam cerca de 10 mil anos para atingir os dois metros da fase adulta. Mas a velha teoria está em xeque diante de novo estudo publicado na revista Current Biology.