Cientistas descobrem ecossistema de 3,5 bilhões de anos.

Evidências de ecossistemas microbianos complexos que datam de quase 3,5 bilhões de anos foram encontradas na região de Pilbara, na Austrália, por uma equipe internacional de pesquisadores, incluindo o Professor David Wacey, da Universidade da Austrália Ocidental.

 

http://www.portaldomeioambiente.org.br/noticias/biodiversidade/7219-cientistas-descobrem-ecossistema-de-3-5-bilhoes-de-anos

 

 

Evidências de ecossistemas microbianos complexos que datam de quase 3,5 bilhões de anos foram encontradas na região de Pilbara, na Austrália, por uma equipe internacional de pesquisadores, incluindo o Professor David Wacey, da Universidade da Austrália Ocidental.

A pesquisa, publicada esta semana na revista Astrobiology, revelou os restos bem preservados de um ecossistema complexo em uma sequência de rochas sedimentares de 3,5 bilhões de anos.

Wacey disse que identificar e reconstruir a primeira biosfera conhecida da Terra foi um desafio, pois as rochas sedimentares mais antigas não eram apenas raras, mas também quase sempre alteradas pela atividade hidrotermal e tectônica.
“A região de Pilbara é uma das regiões geológicas raras, mas incrivelmente bem preservada que fornece insights sobre a evolução inicial da vida na Terra”, disse ele.

Esses depósitos criados por bactérias antigas, chamados estromatólitos, haviam sido previamente descobertos na região. Entretanto, um fenômeno chamado ”estruturas sedimentares induzidas pela ação microbiana” (MISS), não havia sido visto em rochas dessa idade avançada.

“O MISS foi criado por comunidades microbianas que responderam às mudanças na dinâmica sedimentar”, disse Wacey. ”A importância do MISS é que ele não só demonstra a presença de vida, mas também revela a presença de ecossistemas microbianos inteiros que poderiam coordenar uns com os outros para responder às mudanças em seu ambiente.”

O fenômeno MISS está entre os alvos das sondas marcianas, como o Curiosity, que buscam por sinais biológicos similares na superfície do Planeta Vermelho. Assim, o novo estudo pode ser significativo para estudos de vida em outros lugares no nosso sistema solar.

 

Fonte: MistériosdoMundo / ScienceAlert.

Gosta do nosso conteúdo?
Receba atualizações do site.
Também detestamos SPAM. Nunca compartilharemos ou venderemos seu email. É nosso acordo.