Tepco finaliza segundo dia da retirada de combustível em Fukushima.

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A empresa que opera a central nuclear de anunciou que finalizou nesta terça-feira (19), sem incidentes, o segundo dia da retirada do combustível nuclear da piscina do reator 4. A Tokyo Electric Power (Tepco) iniciou nesta semana a delicada operação para retirar 1.533 barras de urânio e de plutônio armazenadas no interior do reator 4 do complexo de Fukushima.

 

http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2013/11/20/100149-tepco-finaliza-segundo-dia-da-retirada-de-combustivel-em-fukushima.html

 

Inicialmente, seriam retirados os 202 elementos combustíveis mais novos, que apresentam menos riscos que os 1.331 já utilizados, das quais metade são muito radioativos.

No primeiro dia, a empresa introduziu uma espécie de cápsula cilíndrica de 5,5 metros de altura por 2,1 metros de diâmetro na piscina e transferiu um a um elementos combustíveis, sem retirá-los da água, com o auxílio de aparelhos teleguiados. No total, foram transferidos quatro para este recipiente, que tem capacidade para 22.

Segundo a Tepco, que divulgou , os trabalhos aconteceram sem incidentes. Haviam sido interrompidos na segunda-feira às 18h45, hora local, após a retirada de apenas quatro pacotes de barras de urânio e de plutônio. As atividades foram reiniciadas às 9h desta terça e terminaram às 18h28, em um ritmo mais intenso, que permitiu a retirada de 18 elementos.

De acordo com a Tepco serão necessários vários dias para fechar o recipiente cheio, tirá-lo da piscina, efetuar os controles necessários, levá-lo para um caminhão e transferi-lo para outra piscina mais segura situada a 100 metros.

Retirar os pacotes de combustível de uma piscina em desativação é um trabalho comum nas centrais nucleares e a Tepco fez isto quase 1.200 vezes em quatro décadas de exploração dos reatores, mas esta é a primeira vez que uma operação do tipo acontece em condições tão difíceis, nas quais os técnicos devem usar trajes especiais de proteção e máscaras para evitar a radioatividade.

Esta é considerada a operação mais delicada desde a estabilização da central em dezembro de 2001, seis meses depois do tsunami que destruiu parcialmente o local. (Fonte: G1)

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