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Projetos de carbono no Acre ameaçam direito à terra.

Uma das principais bandeiras da luta de Chico Mendes, a consolidação do direito dos seringueiros do Acre a seus territórios, continua sendo uma questão espinhosa 25 anos após a sua morte, completados neste domingo (22). A falta de regularização fundiária de muitos seringais, ainda hoje áreas com alto nível de preservação ambiental, continua motivando sérios conflitos entre fazendeiros e seringueiros, mas também abre caminho para projetos de manejo da floresta que nem sempre beneficiam a população tradicional.

Eucaliptos formam corredores ecológicos no ES.

Tornar a monocultura de eucalipto um elo para conectar fragmentos nativos de mata e formar corredores ecológicos é o caminho encontrado pela indústria de celulose, papel e madeira para reverter a crença de que os plantios são como "desertos verdes". Novas práticas no campo abrem mão de resultados produtivos encarar o desafio. "No entorno das reservas não colhemos eucalipto de uma só vez para manter a estrutura da floresta alta, permitindo a circulação da fauna", explica Ana Paula Pulito Silva, consultora de gestão ambiental da Fibria. Outra estratégia para atrair a fauna é manter um sub-bosque de vegetação nativa entre as fileiras do plantio (nt.: é importante se conhecer este discurso que pretende ser ecológico, buscando justificar a monocultura. Este discurso é conhecido como 'lavagem verde', em inglês 'greenwashing', fazendo uma similitude com a lavagem de dinheiro do mundo do crime! Para isso ver o link:

Povos indígenas ameaçam guerra contra exploração de petróleo e gás no Vale do Javari.

Os povos indígenas, principalmente os que habitam o Vale do Javari, no extremo oeste do Amazonas, ameaçam entrar em guerra com as empresas que iniciarem a exploração de petróleo e gás na região. Em audiência na Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados, eles denunciaram danos ambientais que poderão ocorrer caso seja levada adiante, por exemplo, a exploração de gás não convencional, o chamado gás de xisto, pelo método de fratura hidráulica.

Ruralistas saem pela “Porta dos Fundos”.

Os parlamentares da bancada ruralista sempre fazem tudo às avessas ou na calada da noite. Por esse motivo, suas artimanhas foram expostas na última quinta-feira (12) como eles merecem: pela porta dos fundos. O Porta dos Fundos, canal alternativo que tem feito grande sucesso na internet com vídeos humorísticos, produziu uma “homenagem” à bancada ruralista.

Como identificar os falsos produtos sustentáveis.

Diante da crescente preocupação com a interferência do homem no meio ambiente, o mercado ecosustentável, em todas as suas formas, vem atraindo a atenção dos consumidores. O problema é que o crescimento não vem sendo aproveitado da maneira necessariamente devida por todas as empresas. Essa prática é conhecida como greenwashing.

‘O capitalismo sustentável é uma contradição em seus termos’ diz Eduardo Viveiros de Castro.

Crítico feroz do neoliberalismo, de seus ícones e verdades, de suas políticas de “crescimento” que destroem a natureza, do consumo que empobrece as vidas, do Estado que as administra (não sem constrangimentos) e da esquerda (conservadora e antropocêntrica). “A felicidade, diz, tem muitos outros caminhos”. Enquanto esperamos que a Tinta Limón Ediciones termine a edição (mais ou menos alterada) do livro de entrevistas com Eduardo Viveiros de Castro, o sítio Lobo Suelto! convida à leitura da última – muito transcendental – conversa com o antropólogo brasileiro.

Não há previsão para votação de sementes resistentes a agrotóxicos, diz presidente da CTNBio.

Não há previsão para a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) colocar em votação a liberação comercial de sementes de milho e soja resistentes ao herbicida do tipo 2,4-D, informou na quinta-feira (12) o presidente do colegiado, Flávio Finardi. De acordo com ele, o processo de autorização, previsto em lei para durar 90 dias, está atrasado em mais de um ano.

Amazônia, uma história de destruição.

Debaixo da lona montada especialmente para levar a Amazônia à praça pública, em São Paulo, especialistas em Amazônia nas áreas de energia, ambiente, comunicação, além de representantes de movimentos e ONGs que atuam na região debateram os dilemas que vive a região – entre a necessidade de preservação, essencial também para a qualidade de vida da população da região, e a pressão pelo desenvolvimento. Um público de cerca de 100 pessoas compareceu ao debate – e todo mundo que passou por lá recebeu um exemplar do livro Amazônia Pública. O livro reúne três séries de reportagens sobre os impactos de grandes empreendimentos na Floresta Nacional de Carajás e no rio Tapajós, no Pará, e no rio Madeira, em Rondônia. Toda a apuração foi feita em campo por seis repórteres.