Trabalhadores reféns em obras bilionárias na Amazônia.
“Nós fomos se alojar no meio da Amazônia, sem parente, sem transporte. Sem nada. O transporte que nós tínhamos era da empresa. Mas quando há uma greve, eles fechavam logo […]
“Nós fomos se alojar no meio da Amazônia, sem parente, sem transporte. Sem nada. O transporte que nós tínhamos era da empresa. Mas quando há uma greve, eles fechavam logo […]
Na última reunião da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTN-Bio), em 17 outubro, foi rejeitado pedido de audiência pública apresentado pelo Ministério Público Federal, Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan) para realizar um debate aberto com a sociedade sobre os impactos de sementes transgênicas resistentes ao herbicida 2,4-D – que estão em vias de liberação no Brasil. Segundo o representante do Ministério da Ciência e Tecnologia, Ruy de Araújo Caldas, a comissão não pode ser palco político para “leigos” no assunto: os debates devem ficar sob responsabilidade dos técnicos.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou um grupo de trabalho para discutir formas de rastrear a distribuição de frutas, legumes e verduras em todo o país. Um dos objetivos do grupo é definir normas que possibilitem que a agência faça um mapeamento dos produtores destes alimentos para facilitar a fiscalização do uso de agrotóxicos.
O portal www.icmsecologico.org.br, lançado em 2009, pela The Nature Conservancy (TNC) em parceria com Conservação Internacional (CI) e Fundação SOS Mata Atlântica, acaba de ganhar mais um aliado: o WWF-Brasil. A nova parceria contribuiu para mais uma rodada de atualização de informações sobre as legislações estaduais, das tabelas de valores repassados aos municípios, e de novos artigos e depoimentos.
Os índios e quilombolas de Oriximiná, no Pará, iniciaram uma campanha – com apoio da Comissão Pró-Índio de São Paulo e do Iepé – pela regularização de suas terras e pela paralisação das atividades minerárias em suas terras no mês passado.
Pesquisas anteriores foram focadas nos efeitos benéficos da soja e de seus ingredientes ativos, as isoflavonas. Autores: Siepmann T, Roofeh J, Kiefer FW, Edelson DG. Fonte: Center for Autonomic and Peripheral Nerve Disorders, Beth Israel Medical Deaconess Center, Harvard Medical School, Department of Medicine, Brigham and Women's Hospital, Boston, Massachusetts, USA. Email: [email protected].
Vale do Omo, Etiópia, 21/11/2013 – A construção de uma grande linha de transmissão que exportará eletricidade gerada por um dos grandes projetos hidrelétricos da Etiópia, Gibe III, é uma ameaça para centenas de milhares de pastores que vivem na área. A represa Gibe III, que gerará 1.800 megawatts (MW), está sendo construída no sudoeste do país, no rio Omo, ao custo de US$ 1,7 bilhão. O Estado estima que entraram mais de US$ 400 milhões anuais com a exportação de sua energia. Quando concluída, a hidrelétrica será a quarta do mundo em tamanho.
Organizações vem a público exigir da presidente Dilma uma intervenção federal imediata no MS. Segundo elas, "é público e notória que, no Mato Grosso do Sul, os fazendeiros estão organizando força paramilitar para atentar contra a vida de coletividades e contra o Estado de direito no Brasil".
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse ontem que o governo federal vai criar um programa, com recursos do Orçamento da União, para permitir a aquisição de novas terras para reservas indígenas, ou indenizar proprietários rurais pela expropriação de áreas demarcadas. O objetivo é acabar com os atuais conflitos entre índios e fazendeiros.
No ano de 2003, foi aprovada a lei brasileira que libera o uso e a entrada de organismos geneticamente modificados no País. Dez anos depois, no entanto, ainda não se chegou a um consenso sobre os reais riscos e benefícios da tecnologia. Para o agrônomo e pesquisador José Maria Gusman Ferraz, no entanto, as respostas já estão sendo apontadas, mas vem sendo ignoradas pelo Estado. “Os interesses das empresas e seus lobbies determinam o estabelecimento de políticas públicas e normas regimentais”, afirma. “Isto fica claro na flexibilização que a CTNBio vem tendo ao longo do tempo, passando de órgão consultivo para deliberativo.”