Enquanto a agricultura não voltar a ser ‘cultura no campo’ e a terra a ter uma função social, como se vê no material já publicado ‘Do quilombo para a favela’, não haverá esperança entre nós. Seja que governo for.
Que belo! Humanidades se manifestando em todos os lugares. Ainda há esperança, mesmo com toda a vaidade, cobiça, ganância e atrocidades presentes entre os seres humanos. Honremos essa jovem!
Sempre tão salutar, acolhedor e fraterno o contato com essa grande mulher de nosso tempo. Vandana Shiva um ser que mostra sua inteireza ao expressar o seu amor por todos os seres. Honremos esse privilégio de poder te ‘ouvir’.
Lastimável como os órgãos públicos que, pagos pela sociedade, defendem muito mais os interesses das corporações do que a saúde de toda a população. Não parece prevaricação criminosa ?
Essas corporações são de um descaramento, em sua visão de mundo criminosa, que agora que um país, Canadá, toma a iniciativa de taxar, sem discussão, o plástico como TÓXICO, e quer proibir os descartáveis, elas querem derrubar a ação que impede seu crime que se mostra, dramaticamente, pelos microplásticos presentes nos organismos de todos os seres vivos!
Contraste entre a fala do economista Herman Daly e a VERDADEIRA realidade com toda sua exuberância e transparência, mostrando que temos SIM todas as soluções, agrícolas, de alimentação, empatia, fraternidade e de humanidade. ONDE ESTÃO OS POLÍTICOS QUE NÃO TORNAM ESSES ATOS HUMANOS A NOSSA HONESTA POLÍTICA ? Sem excluir as PANCs…
Gratidão à pensadora negra norte americana que nos traz uma reflexão que nos permite abrir nossas capacidades cognitiva e empática sobre nosso apartheid inconsciente de toda a maravilhosa diversidade humana, exteriorizada pela cor de nossas peles.
É inacreditável que em vez de aprimorar, qualificar e ampliar a fiscalização da vigilância sanitária, entrega-se ‘o galinheiro para as raposas cuidarem’! E nós, os consumidores, ficaremos passivos, como sempre? E o aumento das filas dos postos de saúde, quem paga?
Sem dúvida que os fatos demonstram essa tese. A opção política vem sendo por tornar legal e, futuramente, um drama sócio-político que será praticamente irrecuperável.
Um brado com muita dor por todo o futuro roubado de tantas e tantas gerações de seres humanos africanos, trazidos para as Américas como escravos. Uma mancha da humanidade praticada pelo supremacismo branco eurocêntrico.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino
