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Dilma ordena intervenção na Funai.

Irritada com os frequentes protestos envolvendo os processos de demarcação de terras, presidente suspende os procedimentos conduzidos pela fundação, encomenda novos estudos e prepara mudanças na cúpula do órgão. Uma semana depois de a presidente Dilma Rousseff ser vaiada por produtores rurais em Campo Grande, durante manifestação contra a demarcação de terras indígenas, o Palácio do Planalto decidiu intervir nos trabalhos conduzidos pela cúpula da Fundação Nacional do Índio (Funai), órgão responsável por definir as reservas. O primeiro movimento veio ontem, sob a forma da suspensão de processos de delimitação de terrenos no Paraná, estado que enfrenta tensão crescente entre ruralistas e índios por conta da disputa por territórios.

Fraude Alimentar: O Que Será que Estamos Comendo?

O Banco de Dados da Fraude Alimentar da U.S. Pharmacopeial Convention/USP (nt.: Convenção da Farmacopeia dos EUA) contêm mais de 1300 arquivos de publicações com fraudes alimentares de 1980 a 2010. Uma recente atualização que agregou fatos de 2011 e 2012, aumentou o número dos arquivos em 60% ou quase 800 novas informações. A fraude alimentar, na qual alimentos são intencionalmente diluídos com outros ingredientes ou adulterados na rotulagem, dá-se comumente em leite, temperos, sucos de frutas, frutos do mar e azeites.

Mulheres, Cuidado: A Maioria dos Produtos de Higiene Feminina Contêm Ingredientes Tóxicos.

Quando os químicos entram em contato com a pele, são absorvidos, indo diretamente à corrente sanguínea sem filtragem de nenhuma espécie, acabando diretamente em todos os delicados órgãos femininos. Produtos de higiene feminina, como tampões e absorventes, são uma fonte frequentemente ignorada de uma variedade de ingredientes potencialmente tóxicos, incluindo organismos geneticamente modificados e agrotóxicos.

Indígenas atuam diretamente na preservação da Mata Atlântica.

As terras indígenas, juntamente com as unidades de conservação,são fundamentais para a manutenção da diversidade biológica e cultural da Mata Atlântica. Os dados da pesquisa Terras Indígenas na Mata Atlântica: pressões e ameaças, recentemente lançada pela Comissão Pró-Índio de São Paulo, são um indicativo de que, apesar de todas as pressões, os índios têm conseguido conservar os seus territórios.

Governo cede a ruralistas e “põe fim” à demarcação de terras indígenas.

O dia 8 de maio de 2013 entrará para a história como uma data que registra um gigantesco retrocesso na política indigenista brasileira. Na audiência realizada pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, na Câmara dos Deputados, a ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann falando para uma plateia de ruralistas anunciou drásticas mudanças na política de demarcação das terras indígenas.

Fazendas do Grupo Santa Bárbara com 25.504 hectates de terras públicas.

Estudo feito em apenas quatro das fazendas do Grupo Santa Bárbara aponta a existência de 25.504 hectares de terras públicas, denuncia a Comissão Pastoral da Terra - CPT da Diocese de Marabá. Segundo a CPT, "o Grupo Santa Bárbara, do banqueiro Daniel Dantas, nos últimos anos comprou mais de 50 fazendas na região com área superior a 500 mil hectares. Grande parte dessas áreas são constituídas de terras públicas federais e estaduais".

Relatório aponta uso de napalm contra a guerrilha no Araguaia.

Um relatório militar indica que as Forças Armadas podem ter usado napalm, mistura de gasolina com resina, com mais frequência na guerra psicológica contra os guerrilheiros do Araguaia, no começo da campanha, possivelmente em 1972. Estudo divulgado nesta quinta-feira por Claudio Fonteles, da Comissão Nacional da Verdade, destaca que a bomba que marcou a ação dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã, naqueles anos, teria sido utilizada também em três áreas do Sul do Pará.

Ministra Gleisi afronta a Constituição Brasileira, afirma CPT.

“A ministra [Gleisi Hoffmann] deixa patente que o econômico é o único compromisso do atual governo. Nada pode impedir que os propalados ‘progresso e desenvolvimento’ avancem sobre novas áreas, desconhecendo totalmente os direitos dos povos que há séculos ali vivem e convivem, se assim o governo definir como essenciais ao desenvolvimento”. A afirmação é da Comissão Pastoral da Terra – CPT em nota pública divulgada nessa segunda-feira, 13-05-2013.