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Os ricos reclamam porque não gostamos deles.

O êxito da ação do movimento popular do Ocupa Wall Street repercutiu no mundo todo, razão pela qual os ricos estão contra-atacando. F. Scott Fitzferald disse a famosa frase “os ricos são diferentes de você e de mim”, pronunciada na época em que, nos primeiros anos do século XX, os ricos estavam sujeitos ao escrutínio público e, de modo geral, eram alvo de inveja, não de ressentimento.

O tormento climático.

Têm sido inócuos os arranjos globais para manejo da mudança climática. Pior: não há sinal de que a rota venha a ser alterada. Mesmo na mais otimista das apostas – que um dia todas as nações responsáveis por significativa parte do dano venham a ter metas legalmente obrigatórias para contenção de suas emissões de gases de Efeito Estufa – ela será perdedora sem prévia formação de um preço mundial do carbono, algo incompatível com o Protocolo de Kyoto, cuja resiliência constitui o cerne do tormento.

Mad Maria, Mad Madeira, Mad Amazônia, artigo de Fernando Gabeira.

Quem reconhece o drama, quando se precipita, sem máscara? Muitas vezes escrevi sobre o verso de Drummond. Não consigo esquecê-lo agora, navegando no bairro Triângulo, em Porto Velho, tomado pelo Rio Madeira, que já subiu 19 metros acima do nível normal. Milhares de desabrigados, milhões perdidos, estradas bloqueadas, centenas de cabeças de gado submersas, uma tragédia que passa em branco pelo radar dos políticos e intelectuais que conferem grande peso simbólico à região.

Hidrelétricas do Madeira: “Usinas podem resultar em catástrofe”, alerta pesquisador.

O pesquisador Artur Moret, da Universidade Federal de Rondônia (Unir), alerta que as usinas hidrelétrica de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, terão o que os hidrólogoss denominam de “curva de remanso” capaz de produzir resultados catastróficos em Rondônia e na Bolívia. "No lago de Santo Antônio, a altura pode chegar a 2 metros. No lago de Jirau, a “curva de remanso” pode chegar a 6 metros, por causa do sedimento que vai ficar represado nesse lago, aumentando assim as possibilidades futuras de alagamento da Bolívia, da BR-364 e de outros lugares que ainda não sofreram cheias desse porte. Sem estudos e planos de contingência, o futuro é incerto" – afirma.

Documentário ‘A saúde está entre nós’ inspira debate sobre agroecologia, saúde e comunicação.

Tema do documentário A saúde está entre nós, a construção de pontes entre o conhecimento tradicional e o conhecimento científico ainda se coloca como um desafio. O curta-metragem retrata experiências de cultivo de plantas medicinais e de redes sociais de apoio a produtores e também aborda iniciativas de capacitação comunitária em beneficiamento e comercialização de matérias-primas e de atendimento com fitoterápicos pelo SUS. Apesar destas iniciativas de aproximação, o filme evidencia um grande distanciamento entre os saberes.

Crônica de mais um conflito anunciado.

Sai um problema, entra outro. O deputado federal Paulo Quartiero (DEM/RR) não parece nada feliz quando começa a falar sobre os novos "ruídos" que vêm ocorrendo com comunidades tradicionais na Ilha de Marajó, para onde transferiu sua produção de arroz após ser obrigado pelo Supremo Tribunal Federal a sair da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. Se antes eram os indígenas, agora quem tira o humor do congressista gaúcho são os quilombolas. "Ou um bando de gente que fica dizendo agora que é quilombola", diz.

Uma análise inicial da PEC 72/201 – Unidades de Conservação.

Assim como a PEC 215/2000 (emendas), a PEC 72/2011 pode, na prática, engessar a criação de unidades de conservação em todo o país, começando pelo nível federal e descendo para estados e municípios. Ou seja, bancada ruralista e outros setores retrógrados estão atuando em duas frentes para tentar legitimar o movimento anti Sistema Nacional de Unidades de Conservação/SNUC - via Câmara, via Senado.