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A extração de recursos naturais contra os direitos dos indígenas e do meio ambiente.

O jornalista Benjamin Dangl, que já acompanhou movimentos sociais e a política em toda a América Latina, durante mais de uma década, embora reconheça os avanços da esquerda na região, considera que “enquanto a marcha para o progresso continua de muitas formas, e os anos eleitorais vão e vêm, os perdedores da nova esquerda da América Latina são muitas vezes os mesmos que antes – as comunidades rurais despossuídas e movimentos indígenas, que ajudaram a preparar o caminho para essas eleições presidenciais”. Seu artigo é publicado por Rebelión, 29-04-2014. A tradução é do Cepat.

“É preconceito dizer que as línguas indígenas não são comunicativamente eficientes”. Entrevista com Cristina Messineo.

Pioneira no desenvolvimento local da linguística antropológica, seu foco de atenção são as línguas faladas aqui [na Argentina] antes da chegada dos espanhóis. “Quando comecei, faziam os meninos que falavam uma língua indígena na escola lavar a boca”, disse para recordar que até não muito tempo atrás imperava o que chama de “ideologia do desprezo”. As atuais políticas, a tarefa de recuperar as línguas em perigo.

Arco gigante cobrirá restos do acidente nuclear de Chernobyl.

"Se tudo correr como planejado, até 2017 o arco de 32 mil toneladas cobrirá os restos radioativos do reator que explodiu em abril de 1986. Quando for totalmente fechado, ele será capaz de conter qualquer poeira radioativa que tenha sobrado. O arco também permitirá que seja iniciado o estágio final da limpeza de Chernobyl - uma árdua tarefa de remover os detritos do reator contaminado."

Em ‘guerra’ contra a Nestlé, moradores e MP querem proteger o Parque das Águas de São Lourenço.

Da varanda do apartamento onde mora, Alzira Maria Fernandes olha para o Parque das Águas, em São Lourenço (MG), com tristeza. “Só acha bonito quem não viu como era antes. Eu frequentava muito ali. Era uma maravilha. Agora a Nestlé está acabando com tudo.” A principal preocupação da aposentada não está nos jardins planejados nem na mata nativa que o espaço, de 430 mil metros quadrados, abriga, mas no que ele esconde em seu subsolo: nove fontes de raras águas minerais e gasosas, com propriedades medicinais, que começaram a se formar há algumas dezenas ou centenas de anos.

Procurador quer responsabilização de empresa que contaminou com chumbo Vale do Ribeira.

Durante audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (30), o procurador da República no Distrito Federal Peterson Pereira, assinalou que o governo precisa medir a dimensão dos efeitos da contaminação por chumbo e outros metais pesados na região do Vale do Ribeira, nos estados de São Paulo e Paraná, para responsabilizar a empresa exploradora.

Estudo demonstra que supermercados cobram mais do que deveriam por produtos orgânicos

Os alimentos orgânicos são cada vez mais encontrados nos supermercados. Apresentam características de nichos de mercado e atendem a um segmento seleto de consumidores que têm disposição de pagar um preço bem mais alto, em média com 200% de aumento em relação aos mesmos produtos provindos da agricultura convencional. A compra de produtos como o tomate, a cebola e a batata, em alguns casos, pode até sair com mais de 600% de aumento.

O epitáfio involuntário do New York Times para a energia nuclear.

Em apoio à agonizante indústria da energia nuclear, o conselho editorial do New York Times escreveu um epitáfio involuntário. A reportagem é de Harvey Wasserman e publicada no sítio Rebelión, 07-05-2014. A tradução é de André Langer. Publicado na edição de 02 de maio, “As lições corretas de Chernobyl” se retorce e tropeça na própria informação do jornal. Embora de maneira involuntária, finalmente apresenta uma “prudente” mensagem do essencial abandono.

Japão decide manter energia nuclear.

Três anos após a catástrofe nuclear de Fukushima, governo aprova retomada da energia nuclear, anulando decisão do gabinete anterior de fechar todas as usinas até 2030. Segundo o texto do novo plano básico de energia, aprovado nesta sexta-feira (11/04) em Tóquio, o governo do Japão dará prosseguimento à “reativação das centrais nucleares” do país, que permanecem “paradas” em consequência do acidente nuclear provocado por um terremoto seguido de tsunami, em março de 2011.

A “revolução” da agropecuária e a transnacionalização da terra.

“A pergunta a ser respondida em chave de projeto de desenvolvimento é se esta “revolução” anda de mãos dadas com um processo de transformação da estrutura produtiva capaz de permitir a redução dos níveis de dependência e aumentar a apropriação social da riqueza produzida ou, como tudo indica, vem para consolidar a condição periférica e desigual da formação social uruguaia”. A reflexão é de Gabriel Oyhantçabal, em artigo publicado na revista uruguaia Brecha, 24-04-2014. A tradução é deAndré Langer. Gabriel Oyhantçabal é engenheiro agrônomo, mestrando em Ciências Agrárias e professor na Universidade da República.