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A produção de alimentos vista do espaço.

Em uma coluna recente este blog mostrou, usando imagens de satélite dos últimos 30 anos, o crescimento urbano de algumas cidades brasileiras. Como haviamos mencionado, a população mundial ultrapassou a casa dos 7 bilhões em 2011, e de acordo com as últimas projeções devemos chegar aos 9 bilhões daqui a 37 anos.

MPF quer suspender registro de agrotóxicos com carbendazim no Brasil.

O Ministério Público Federal no DF (MPF/DF) entrou com ação na Justiça para suspender o registro de agrotóxicos formulados com carbendazim no Brasil. A medida deve ser adotada até que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) conclua o processo de reavaliação da toxicidade do princípio ativo, considerado nocivo à saúde humana por diversos estudos científicos.

‘Se a Saúde perder a capacidade de avaliar os tipos de agrotóxicos será um retrocesso brutal’, entrevista com Luiz Claudio Meirelles, Ensp/Fiocruz.

O uso de agrotóxicos é atualmente um dos mais importantes fatores de risco para a saúde da população e o meio ambiente no Brasil. O país é atualmente o maior consumidor mundial desses produtos. De acordo com dados da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), apesar de o Brasil não ser o maior produtor agrícola do mundo, o crescimento nacional do consumo de agrotóxicos chegou a quase 200% entre 2000 e 2009.

Monocultivo e uso intensivo de agrotóxicos ameaçam a Chapada do Apodi (RN).

Documentário “Chapada do Apodi – morte e vida” reúne críticas a projeto que ameaça 6 mil agricultores familiares. Assista ao vídeo e leia artigo do diretor. Nas gravações de “Chapada do Apodi – morte e vida”, conhecemos José Holanda. Agricultor sem terra, durante 12 anos, foi peão na fazenda Boca da Mata, no alto da Chapada do Apodi, no Rio Grande do Norte. Ganhava muito pouco, comprava na bodega do fazendeiro, não podia criar animais e, de tempos em tempos, pulverizava com agrotóxico uma lavoura de algodão, usando nas costas uma bomba que acabava derramando veneno em seu corpo. Em 1997, ele e os companheiros que trabalhavam naquela fazenda se organizaram para ocupá-la e exigir sua desapropriação para a reforma agrária. Conseguiram: a antiga fazenda Boca da Mata é hoje o Assentamento Moaci Lucena.

Japão paralisa geração nuclear de energia.

Neste domingo (15), o Japão desligou seu último reator nuclear, o número quatro da usina de Kansai Electric Ohi, ficando completamente sem geração atômica de energia pela terceira vez em cerca de 40 anos. O penúltimo reator a ser desativado, o número três da usina de Kansai Electric Ohi, teve suas operações interrompidas no início de setembro.

Da sustentabilidade à ‘economia verde’?

Apenas um exemplo para avaliar sua sustentabilidade: as energias renováveis, como a eólica e solar, de um modo geral, produzem menos emissões de gases. Mas, também fazem parte dessa categoria os agrocombustíveis e as grandes hidroelétricas, ambas responsáveis por elevados impactos ambientais e sociais.

Estudo indica que indústria do alumínio no Brasil prejudica saúde pública.

A exploração de alumínio se tornou um problema de saúde pública no município de Barcarena, no estado do Pará. A cidade, de 120 mil habitantes, concentra a maior refinaria do metal do mundo. Toda a movimentação em torno da atividade industrial seria responsável por problemas ambientais, sociais e trabalhistas. A qualidade da água nas áreas do entorno das atividades industriais foram reprovadas em mais de 90% dos casos por fatores de controle químico ou microbiológicos. Esta é uma das principais constatações do relatório parcial feito pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), ligado ao Ministério da Saúde. Os resultados finais só devem ser divulgados em outubro.

Inseticidas Neonicotinoides: que são e como podem afetar você, por George Monbiot.

Só agora, quando os neonicotinoides já são os inseticidas mais usados no mundo, é que estamos começando a compreender a extensão dos impactos ambientais que causam. Assim como a fabricante do DDT, as corporações que produzem essas toxinas alegaram que eram inofensivas para outras espécies, além das pragas que eram seu alvo. Como no caso do DDT, ameaçaram pessoas que se mostraram preocupadas, publicaram argumentos enganosos e fizeram de tudo para ludibriar o público. E, como para garantir que a história segue o velho roteiro, governos colaboraram com esse esforço. Entre os mais (ir)responsáveis está o do Reino Unido.

Deserto verde em expansão no Paraná. Entrevista especial com Roberto Martins de Souza.

“Ao contrário do que anuncia o setor de papel e celulose, sua presença não implica em melhoria nas formas de vida locais. Por quanto esse padrão de acumulação capitalista drena há décadas toda a potencialidade econômica e social local para permitir a construção de um modelo que segue as pegadas de nossa matriz colonial, ainda que se aproprie do discurso da modernidade e da sustentabilidade”, afirma o pesquisador.