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A captura corporativa da COP19, artigo de Amyra El Khalili.

A campanha contra a financeirização e mercantilização da natureza empreendida por centenas de Ongs, movimentos sociais, redes, coletivos e associações de todo o mundo, tem origem nas sucessivas crises do capitalismo pós-moderno enraizado no modelo neoliberal. Neo, significa novo; liberal, liberar. O neoliberalismo defende o livre mercado sem a mão pesada das políticas de comando e de controle dos governos nacionais e internacionais ou de regras que promovam o “travamento” dos mercados financeiros.

Fukushima luta para conter os vazamentos radioativos para o mar.

Para conter um dos principais problemas em Fukushima, os vazamentos de água radioativa para o mar, os técnicos da central nuclear lutam em três frentes em que cada pequeno avanço é fundamental para frear o alcance do desastre ecológico. O acidente – o pior desde o de Chernobil (Ucrânia, 1986) – provocado pelo terremoto e tsunami de 2011, deixou imersas no silêncio as duas cidades vizinhas, Okuma e Futaba.

MPF afirma ser nula decisão que autorizou retomada das obras da Usina de Belo Monte.

A Procuradoria Regional da República da 1ª Região (PRR1), órgão do MPF, enviou na última quinta-feira, 7, ofício ao procurador-geral da República solicitando o ajuizamento de Reclamação no Supremo Tribunal Federal contra decisão do presidente do TRF 1ª Região que autorizou a retomada das obras da Usina de Belo Monte. Segundo o MPF, a decisão do desembargador Mário César Ribeiro é nula.

Conferência de Varsóvia debate quem paga por danos ambientais inevitáveis.

Loss and damage, em português perdas e danos – a expressão é usada pelos negociadores do clima para descrever um tema central na conferência sobre mudanças climáticas de Varsóvia, que começou nesta segunda-feira na capital da Polônia. O termo se refere àqueles danos que não podem ser evitados, mesmo que sejam construídas barragens mais altas ou prédios ainda mais resistentes a tornados.

Relatório Especial: A campanha da Syngenta para proteger a atrazina, desacreditando as críticas.

Para proteger os lucros ameaçados pela ação judicial sobre o seu controvertido herbicida atrazina, a Syngenta Crop Protection iniciou uma campanha agressiva com milhões de dólares que inclui a contratação de agência de detetives para investigar cientistas de uma comissão federal de consultores e especialistas, além de vasculhar a vida pessoal e montar um perfil psicológico do cientista mais crítico da atrazina. A transnacional suíça de agrotóxicos também rotineiramente paga “aliados terceirizados” para parecerem ser apoiadores independentes à atrazina, além de manter uma lista de 130 pessoas que pode convocar como especialistas sem revelarem os vínculos que as une à transnacional.

Sumiço das abelhas derruba exportações de mel do Brasil.

O Brasil caiu da 5ª para a 10ª colocação mundial em exportação de mel nos últimos dois anos. O motivo foi o abandono das colmeias na região produtora mais importante do país, o Nordeste. Em 2012, alguns estados registraram queda de 90% na produção e o abandono de colmeias chegou a 60%. “A queda no Nordeste reflete diretamente nas exportações nacionais de mel. A região é uma das maiores produtoras e exportadoras do país” explica Maria de Fátima Vidal, coordenadora de estudos e pesquisas do Etene (Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste).

‘Pausa’ no aquecimento global gera polêmica no painel do clima.

Reunido em Estocolmo, na Suécia, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) divulgará na sexta-feira um relatório crucial, mas permeado de polêmicas, sobre o aquecimento global. Por um lado, há um relativo consenso sobre o impacto da atividade humana no aumento das temperaturas. Pelo rascunho do relatório que será publicado, ao qual a BBC teve acesso, o nível de certeza científica sobre isso aumentou.