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Desmatamento aumenta 169% na Amazônia Legal.

Em janeiro de 2015, foram desmatados 288 km² na Amazônia Legal - aumento de 169% em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando a devastação se estendeu por 107 km². O monitoramento, não oficial, foi realizado pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), de Belém, no Pará.

Mel brasileiro sob ameaça de contaminação transgênica.

Idec e demais organizações da sociedade civil alertam, em manifesto, sobre risco de cultivo de eucalipto transgênico no país. Espécie é capaz de contaminar desde a produção de mel até plantações de alimentos. Proposta será votada em 5 de março e pode afetar mercado e consumidores que serão expostos a um produto potencialmente inseguro.

O relatório que mudou a Amazônia de lugar.

A região de maior desenvolvimento econômico da América do Sul seria um imenso deserto sem a floresta amazônica e a Cordilheira dos Andes. Inclui-se nesta área abaixo do equador toda a faixa entre os paralelos 20 a 30, que corresponde ao Sudeste, Sul e grande parte do Centro-Oeste do Brasil, além de porções consideráveis do Paraguai e o norte da Argentina, além de incluir toda a Bacia do Rio Prata. O desmatamento da maior floresta tropical do mundo levaria a essa região, que produz 70% do Produto Interno Bruto (PIB) desta porção continental, ao imenso risco de tornar-se inabitável por falta de água.

AGRONEGÓCIO-A recolonização de Moçambique pelas mãos do agronegócio. Entrevista especial com Vicente Adriano.

Vejamos esta história. Um país que tem em seu povo uma lógica muito própria de vida. Tribos, que aos olhos estranhos podem ser vistas como primitivas, têm uma relação de subsistência com a terra. No entanto, povos europeus chegam e subvertem essa relação. O homem nativo passa a ser mão de obra, e a terra, espaço para formação de grandes monoculturas. Estamos no início do século XVI. Passam-se anos, o povo serve aos interesses dos colonizadores, surgem conflitos, e cai em miséria.

Desmatamento na Amazônia já afeta o clima. Entrevista com Antonio Donato Nobre, INPE.

Embora não se possa provar que a seca na região Sudeste do país já seja uma consequência das mudanças climáticas causadas pelo desmatamento na Amazônia, sabemos que ele afeta o fornecimento de vapor para a atmosfera e prejudica o transporte deste para regiões a jusante dos rios aéreos. E sabemos que o Sudeste é receptor e dependente da umidade exportada como serviço ambiental pela floresta amazônica. A afirmação é do pesquisador Antonio Donato Nobre, cientista do Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), autor do relatório O Futuro Climático da Amazônia, lançado no final do ano passado.

Grilagem e desmatamento contam a história do Jari.

O cearense José Júlio de Andrade é tido como o latifundiário pioneiro da região do Jari. Chegou à Amazônia no apogeu do ciclo da borracha, final do século XIX, e se apossou de uma extensão de terras maior que o território do Jari. Para subordinar a população local o coronel Andrade usava a prática do aviamento, ou seja, comprava borracha, balata ou a castanha em troca do fornecimento de insumos para as populações extrativistas. Como os preços sempre favoráveis ao comerciante, os coletores estavam sempre ao devendo ao dono do barracão, e eram obrigados a trabalhar de graça para ele. O expediente ainda hoje é usado na Amazônia.