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A fragilidade da Anvisa e o uso indiscriminado de agrotóxicos no Brasil. Entrevista especial com Victor Manoel Pelaez Alvarez.

Imagine um órgão que tem responsabilidade de fiscalizar o uso de agrotóxicos. Esse mesmo departamento sofre com a falta de corpo técnico qualificado e infraestrutura. É gerado pouco conhecimento cientifico – e há pouco material – que garanta análises de qualidade que poderiam banir substâncias que causem danos ao ser humano e ao meio ambiente. Do outro lado do balcão, multinacionais produtoras de agrotóxicos que lutam com alta tecnologia e grande corpo técnico qualificado contra esse frágil órgão.

SAÚDE-Aluna processa a USP por contaminação química.

“Eu me olhava no espelho e enxergava a visão do inferno”. É assim que a estudante de Gestão Ambiental Rosangela Toni resume os efeitos de sua alergia ao composto químico Ascarel (nt.: óleo organoclorado que contaminou o sul da ilha de Santa Catarina, no final de 2013, quando furou um transformador cheio deste óleo venenoso e proibido no mundo todo por ter dioxina, a arma de guerra do Vietnam, Agente Laranja), adquirida, segundo ela, nos gramados da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP (EACH-USP), mais conhecida como USP Leste. Rosangela é a primeira aluna do campus a alegar que foi contaminada no terreno da instituição de ensino e a abrir um processo na Justiça contra a Universidade de São Paulo.

SAÚDE-Comer gordura e o aumento do cérebro – a encefalização na evolução humana

Esse artigo tem identidade com uma das ideias centrais do blog, aquilo que chamo de “lipidofobia”, que descrevi no primeiro post publicado aqui. É fácil observar as pessoas que vão aos supermercados, nos restaurantes, pedindo alimentos com menos gordura. Há um número imenso de alimentos industrializados, transformados, que tem no rótulo, a estampa: 0% GORDURA, desnatado, sem colesterol etc. E infelizmente, isso parece à maioria do público consumidor uma vantagem em termos de qualidade ou promoção de saúde!

Recipientes de isopor passam a ser proibidos em Nova York/EUA.

A prefeitura de Nova York anunciou nesta quinta-feira (8) que a partir de julho será proibida a venda de produtos em recipientes de isopor por causa dos danos ambientais que sua utilização representa. A medida foi anunciada pelo gabinete do prefeito Bill de Blasio, após consultas a empresas de recipientes, vendedores e agências de saúde da cidade (nt.: lastimável é não ser trazida a razão de ser o estireno uma molécula cancerígena e que se embala, em todo o mundo, alimentos gordurosas como frios, queijos, carnes e outros com a bandejinhas de isopor, envolvidos com o filme de PVC com latas quantidades de ftalatos!).

Serão os fungos um novo plástico?

Eben Bayer é co-inventor do produto 'MycoBond', um adesivo orgânico [realmente — já que ele é baseado no micélio (nt.: todos os fungos são compostos por Hifas, filamentos de células que formam uma rede que é chamada de micélio), um organismo vivo e crescente] que transforma resíduo agrícola em um material tipo espuma que pode ser utilizado para embalamento e isolamento.

Celulares: um novo perigo ambiental que pode ser reduzido.

É possível os telefones celulares serem prejudiciais? Quando ouvi pela primeira vez esta possibilidade, eu a rejeitei. Afinal de contas, é fisicamente impossível uma radiação fraca não-ionizante destes aparelhos romperem as ligações que efetivamente prendem nossas células. Mesmo que o celular utilize a mesma frequência de radiação dos micro-ondas, ainda a empregam com menos poder do que acima de duas mil vezes.