Brasil. Entre o “keinesianismo envergonhado” e o “neoliberalismo insolente”.
“Hoje, o confronto mais provável é entre as duas mulheres, a candidata de Lula versus a candidata de Obama. Será a peleja entre dois caminhos distintos. O primeiro, do PT e aliados, encarna imensas contradições e se debate entre o “neoliberalismo retardado” (com a volta ao passado) e o “keynesianismo periférico envergonhado” (um possível passo para o futuro). Confronta as opções de abandonar definitivamente o acumulado desde 2003 ou de continuar avançando a passos lentos. Parece que, com Dilma, haveria muito mais espaço para a luta política e social nos próximos anos. O segundo caminho é o do “neoliberalismo insolente”, de Marina.