Mudanças climáticas: Café, carne, frutas – crise climática afeta inflação de alimentos
Esse é só o prenúncio da devastação dos céus pela estupidez dos supremacistas brancos que não conseguem ver além do dinheiro diante de suas 'fuças'.
Esse é só o prenúncio da devastação dos céus pela estupidez dos supremacistas brancos que não conseguem ver além do dinheiro diante de suas 'fuças'.
A irresponsabilidade tanto dos fabricantes como dos embaladores e mesmo dos poderes públicos que deveriam resguardar a saúde pública, é escandalosa. Nós os consumidores, desavisados, negligentes e 'avoados', somos os grandes perdedores nesta sociedade de consumo que só está baseada no dinheiro. A única opção é estarmos atento e totalmente conectados com as informações que podemos acessar e fazermos as escolhas que forem possíveis para não só não nos prejudicarmos, mas também e principalmente sermos responsáveis com nossos dependentes, destacando nossos filhos.
Face a excelente, mas longa, entrevista da Profa. Raquel Canuto, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, iremos somente publicar essa riquíssima reflexão extremamente ampla, abrangente e importantíssima que faz. Com isso nosso website quer não só concordar com todos os tópicos aqui levantados, mas honrá-la por sua lucidez e objetividade, em nosso ponto de vista, essenciais no momento político que temos vivido nas últimas décadas em nosso País. O que solicitamos aos leitores é que leiam na sua totalidade e se deem o direito de refletirem sobre todos os pontos e todas as conexões que ela faz, de forma magistral. Desculpem a obviedade da constatação. Agradecemos à ela e ao IHU, por esta aula de política humana, social e de uma visão crítica incontestável, em nosso ponto de vista. Principalmente quando nos mostra, não explicitamente, como estamos, em nosso País, dominados pela doutrina da colonialidade que se funda no supremacismo branco eurocêntrico e na ideologia do capitalismo mais indigno e cruel que se poderia imaginar. Como sempre fazemos, nossa pergunta é: até quando?
Mais um trabalho que nos mostra quão temerário é definirmos os alimentos ultraprocessados como alimentos que poderiam ser dados a quaisquer seres vivos, incluindo animais. Se alguma dúvida paira sobre algo, principalmente alimentos, pelo simples ato de humanidade da precaução, já se estaria respeitando a população, destacando as mais sensíveis. Imagina-se a ironia de se levar alimentos ultraprocessados por exemplo, para os nossos povos originários. Mas, muitos dirão, é muito mais prático e compatível que cheguem a eles alimentos que tenham prazos de validade mais alongados e não vulneráveis aos efeitos ambientais. Sem dúvida que é muito mais prático, mas não podemos deixar de reconhecer que estaremos envenenando e aumentando a sucetibilidade de pessoas que já estão fragilizadas. Com isso, parece que fazemos um ato de solidariedade, mas só estaremos, talvez, postergando o aparecimento de alguma síndrome nesses seres tão debilitados. Será que no fim não é mais um ato de 'descargo de consciência'?
Essa ideologia do supremacismo branco eurocêntrico que criou a doutrina do capitalismo, levou-nos a sermos, como consumidores e cidadãos sociais, totalmente inconsequentes, irresponsáveis, autofágicos e individualistas, em nosso egocentrismo.
Mesmo que algumas das alterantivas propostas possam parecer longe do nosso dia a dia de brasileiros, sempre se saber o que outros grupos pensam e reconhecem como ações pertinentes para a saúde global, é importantíssimo.
Esse texto está justamente entre os dois outros publicados hoje. O agronegócio com sua devastação ambiental, social, cultural e da biodiversidade e o MST tão incompreendido pelos consumidores urbanos que ainda não entenderam que essas hortas urbanas são trincheiras de resistência pelas exclusões e pelos êxodos rurais provocados exatamente pela colonialidade do agronegócio.
Incrível como a Humanidade em seu epicentro ideológico atual, Europa, aspirava uma esperança de, talvez pela primeira vez, dar um basta ao seu próprio paradigma de seu supremacismo branco: a arrogância de ser o portador de todas as verdades. No caso, está na sua presunção de que todas as suas 'descobertas', principalmente via moléculas sintéticas, sempre estariam corretas e justas. Mas a realidade das três últimas décadas tem trazido exatamente o contrário. Nunca todos os habitantes do Planeta estiveram tão ameaçado pela mão humana do que agora, pelos efeitos da permanente enxurrada dessas substâncias em todos os planos. Da atmosfera mais longínqua ao mais profundo dos abissais oceânicos. E como contraditório são as corporações com seus CEOs, acionistas e cientistas corporativos que implodiram, inclusive politica e economicamente, a esperança dessa humilde reviravolta paradigmática.
Precisamos compartilhar cada vez mais com todas as pessoas o quanto os alimentos ultraprocessados/junk food/fast food, estão agredindo nossas crianças e jovens. É uma questão de humanidade e ética de cada um que está apropriado desse tema.
Apesar da tremenda força que a sociedade ideologicamente comprometida, dos tempos de hoje, a partir da IIª Guerra Mundial, a transformar a agricultura de cultura no campo para agronegócio, de usar a Terra e a Vida como instrumentos de poder, ainda há vestígios de que outra cultura precisa sobrepor a ganância suicida do supremacismo branco eurocêntrico.