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Globalização: O impacto da sua alimentação no planeta depende de onde você mora.

Importante material para nos informar como a nossa individualidade do presente não pode ignorar a coletividade do futuro. Mesmo que um dos citados não considere 'as mudanças climáticas uma prioridade máxima', não podemos como cidadãos transferir essa prioridade para os governos, as corporações e os industriais. Eles só existem e fazem o que fazem como tal em função da nossa ação pessoal como consumidores. Sim, deve ser prioridade máxima para cada um e todos os agentes sociais de hoje para um mundo saudável para quem vier depois de nós. Esse é o nosso ponto de vista!

Saúde: O custo dos conservantes comuns para sua saúde

Aqui nesta matéria fica quem claro a diferença entre nossa integração, como consumidores, com aquilo que é natural, ou aquilo que era dos 'tempos de nossos avós', e o que é da tecnocracia. No entanto, estamos a nos envenenar. Não podemos mais dizer que não sabíamos. Infelizmente, como habitantes das cidades, consideramos, mesmo que inconscientemente, estarmos acima e além das 'agruras' da natureza e daí optarmos por todo o tipo de 'solução tecnocrática' que nos distancie destes 'equívocos' da natureza 'bruta'.

Saúde: Cientistas dizem que produtos químicos presentes nos alimentos são uma ameaça negligenciada à saúde pública

O que há uns 50 ou 60 anos atrás parecia ser a grande libertação da sociedade moderna, das 'agruras' da produção e distribuição de alimentos, virou-se contra todos os seres vivos como um monstro que lhes atormenta e mata. Mas, na verdade, sempre houve um motivo subjacente que vinha 'embrulhado', como um cavalo de troia, nesta icônica liberdade: o domínio de alguns, através de corporações, de todos os corpos vivos do planeta. E assim, suas moléculas sintéticas e patenteadas, foram se imiscuindo na vida de todos, da produção agrícola até a entrega nos centros concentrados de consumo urbano. E o que estamos vivenciando? A contaminação de cada um de nós, de moléculas danosas e não a entrega da saúde que os alimentos trariam.

Saúde: Milhares de toxinas de embalagens de alimentos encontradas em humanos – pesquisa

A irresponsabilidade tanto dos fabricantes como dos embaladores e mesmo dos poderes públicos que deveriam resguardar a saúde pública, é escandalosa. Nós os consumidores, desavisados, negligentes e 'avoados', somos os grandes perdedores nesta sociedade de consumo que só está baseada no dinheiro. A única opção é estarmos atento e totalmente conectados com as informações que podemos acessar e fazermos as escolhas que forem possíveis para não só não nos prejudicarmos, mas também e principalmente sermos responsáveis com nossos dependentes, destacando nossos filhos.

Saúde: O marketing ostensivo torna os alimentos ultraprocessados um desejo dentro do capitalismo.

Face a excelente, mas longa, entrevista da Profa. Raquel Canuto, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, iremos somente publicar essa riquíssima reflexão extremamente ampla, abrangente e importantíssima que faz. Com isso nosso website quer não só concordar com todos os tópicos aqui levantados, mas honrá-la por sua lucidez e objetividade, em nosso ponto de vista, essenciais no momento político que temos vivido nas últimas décadas em nosso País. O que solicitamos aos leitores é que leiam na sua totalidade e se deem o direito de refletirem sobre todos os pontos e todas as conexões que ela faz, de forma magistral. Desculpem a obviedade da constatação. Agradecemos à ela e ao IHU, por esta aula de política humana, social e de uma visão crítica incontestável, em nosso ponto de vista. Principalmente quando nos mostra, não explicitamente, como estamos, em nosso País, dominados pela doutrina da colonialidade que se funda no supremacismo branco eurocêntrico e na ideologia do capitalismo mais indigno e cruel que se poderia imaginar. Como sempre fazemos, nossa pergunta é: até quando?

Saúde: Alimentos ultraprocessados ​​são um fator de risco independente para problemas de saúde cerebral

Mais um trabalho que nos mostra quão temerário é definirmos os alimentos ultraprocessados como alimentos que poderiam ser dados a quaisquer seres vivos, incluindo animais. Se alguma dúvida paira sobre algo, principalmente alimentos, pelo simples ato de humanidade da precaução, já se estaria respeitando a população, destacando as mais sensíveis. Imagina-se a ironia de se levar alimentos ultraprocessados por exemplo, para os nossos povos originários. Mas, muitos dirão, é muito mais prático e compatível que cheguem a eles alimentos que tenham prazos de validade mais alongados e não vulneráveis aos efeitos ambientais. Sem dúvida que é muito mais prático, mas não podemos deixar de reconhecer que estaremos envenenando e aumentando a sucetibilidade de pessoas que já estão fragilizadas. Com isso, parece que fazemos um ato de solidariedade, mas só estaremos, talvez, postergando o aparecimento de alguma síndrome nesses seres tão debilitados. Será que no fim não é mais um ato de 'descargo de consciência'?