A batalha de Humaitá.
A suspeita de que foram os indígenas os responsáveis por três desaparecimentos funcionou como um rastilho de pólvora em uma região marcada pela ilegalidade, violência e omissão do Estado.
A suspeita de que foram os indígenas os responsáveis por três desaparecimentos funcionou como um rastilho de pólvora em uma região marcada pela ilegalidade, violência e omissão do Estado.
Após uma década ao longo da qual o herbicida glifosato reinou absoluto nas lavouras transgênicas espalhadas pelo Brasil, a chegada de um novo produto, mais tóxico e com maior potencial de contaminação, coloca em alerta setores da sociedade e já é objeto de um inquérito civil por parte do Ministério Público Federal (MPF). Um dos principais componentes do tristemente célebre agente laranja, usado pelos Estados Unidos como arma letal contra civis durante a Guerra do Vietnã, o veneno conhecido como 2,4D pode ser uma realidade já na atual safra brasileira, em lavouras de soja e milho geneticamente modificadas para resistirem à aplicação do produto. Responsável pela possível liberação de três pedidos de plantio comercial relativos ao 2,4D – que seriam analisados em outubro – a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) foi aconselhada pelo MPF a realizar mais testes que comprovem a segurança do produto para a saúde e o meio ambiente.
Em nota pública, nove organizações reafirmaram seu compromisso na defesa dos direitos humanos e mais especialmente dos direitos indígenas, apoiando a retirada dos não indígenas do território dos Awá-Guajá, no Maranhão, determinada pela Justiça Federal em processo que se arrasta há mais de 12 anos. A ação se inicia mais de 6 meses depois de o Exército brasileiro desencadear operação contra madeireiros ilegais que atuavam em torno da terra dos Awá.
“Em entrevista exclusiva concedida ao site e jornal da ABI, o coordenador geral do MST, João Pedro Stédile, revela como as multinacionais Monsanto, Cargill, Bungue, Adm e Dreyfuss agem sobre a agricultura brasileira, hoje sob o predomínio do agronegócio. Além de fazer uma análise crítica sobre o andamento da reforma agrária no governo de Dilma Rousseff, Stédile afirma que a expectativa dos movimentos sociais é de que em 2014 continuem as mobilizações de massa no Brasil, para que a verdadeira política seja debatida nas ruas.
A Europa tem um déficit de 13,4 milhões de colmeias, ou seja, de 7 bilhões de abelhas, para polinizar seus cultivos corretamente, afirmaram cientistas da Universidade de Reading.
O governo da ilha da Tasmânia, na Austrália, anunciou nesta quinta-feira (9) que estenderá indefinidamente a proibição a cultivos e a animais geneticamente modificados para proteger a indústria agrícola e a pecuária da região.
As commodities agrícolas estão entre os principais itens de exportação do Brasil. A produção é tão elevada que se estima, atualmente, que a agricultura responde por mais de um quarto do PIB nacional. Porém, há um novo elemento, de abundante quantidade no País, que vem sendo muito bem cotado no mercado internacional e a China, um dos maiores clientes de nossas riquezas, já desponta como um dos grandes mercados para este antigo, porém valioso produto. A água!
Comer mais saudável é um dos desejos mais encontrados nas listas de fim de ano de muitas pessoas. Uns cortam o chocolate, outros frituras, refrigerantes etc. Tudo isso segue aliado ao consumo maior de frutas, legumes e verduras, assim recomendam os nutricionistas. Mas e quando estes alimentos são cultivados com agrotóxicos que também podem, em longo prazo, fazer mal à saúde?
Beterrabas fertilizadas com urina humana foram 10% maiores, sendo que aquelas fertilizadas com urina/cinza, 27% maiores do que aquelas que cresceram com fertilizantes convencionais. A urina é naturalmente rica em nitrogênio, potássio e fósforo – os mesmos ingredientes dos fertilizantes convencionais.
A Mata Atlântica resiste equilibrada nas alturas. É nas encostas mais íngremes, úmidas e escorregadias da Serra do Mar que a natureza dribla o homem e sobrevive à exploração. Um estudo feito pela Fundação SOS Mata Atlântica para a Revista Amanhã mostra que, nos últimos dez anos, a perda de mata fechada entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo diminuiu. Entre 2003 e 2013, foram desmatados 18 hectares. Na década anterior, 105 hectares haviam ido abaixo ao longo da Rodovia Litorânea, a Rio-SP, entre Bertioga (SP) e Paraty (RJ). A perda diminuiu porque a mata resiste onde dificilmente o homem consegue chegar.