Morcegos podem ‘valer’ US$ 1 bilhão
Morcegos podem ‘valer’ US$ 1 bilhão, com seu trabalho de controle de insetos que atacam lavouras. É uma das alternativas ecológicas aos agrotóxicos.
Morcegos podem ‘valer’ US$ 1 bilhão, com seu trabalho de controle de insetos que atacam lavouras. É uma das alternativas ecológicas aos agrotóxicos.
Depois de 65 anos na luta pela saúde dos solos, a engenheira agrônoma Ana Primavesi, de 92 anos, receberá o One World Award – o principal título de agricultura orgânica mundial. Conferido pela International Federation of Organic Agriculture Movements (Ifoam), o prêmio honra ativistas cujo trabalho tenha impactado positivamente a vida de produtores rurais, sobretudo os mais desfavorecidos. Neste ano, a cerimônia será realizada em setembro, na Alemanha.
O agronegócio é uma agricultura sem agricultores. Praticamente as únicas pessoas que vivem nas terras no Brasil nos dias de hoje são os guardas de segurança que são responsáveis pela propriedade – os trabalhadores vivem nos subúrbios e marginalizados da propriedade.
A Califórnia precisou de quatro anos de seca contínua para decidir aprovar, em abril, restrições obrigatórias ao uso de água em todo o Estado pela primeira vez na sua história. Nessa sexta-feira, essas restrições chegaram ao coração mais protegido de sua economia: os agricultores com direitos sobre a água que remontam aos tempos da febre do ouro, há mais de um século. A Comissão de Recursos Hídricos da Califórnia aprovou restrições na sexta-feira, 12, para 117 desses produtores. É o corte mais profundo da história para esses agricultores, um movimento que revela que a gravidade da seca terminou por derrubar todos os tabus políticos do Estado.
Jorge Casal foi premiado por demonstrar que as plantas “veem” e distinguem se as vizinhas são “parentes” através de receptores de luz chamados fitocromos. Este conhecimento serve de fundamento para o desenvolvimento de estratégias que impactem na produtividade de cultivos em grande escala. Jorge Casal é pesquisador do Conicet, chefe do Laboratório de Fisiologia Molecular de Plantas do Instituto Leloir e trabalha, além disso, no Instituto de Pesquisas Fisiológicas e Ecológicas Vinculadas à Agricultura (Ifeva, UBA-Conicet). Em laboratórios que mais parecem viveiros repletos de estantes com fileiras de plantas em vasos, Casal faz experimentos buscando decifrar os efeitos da luz e da sombra nas plantas. Suas pesquisas têm a finalidade de melhorar a produtividade agrícola: para isso, pesquisa os mecanismos de resposta à luz das plantas.
Os valores de comercialização de agrotóxicos e afins por área plantada registram aumento contínuo a partir de 2009, alcançando 6,9 kg/ha em 2012. Isto representa um acréscimo de 4,2 kg/ha num período de dez anos, tendo em vista que em 2002 o valor foi de 2,7 kg/ha.
A reportagem cinematográfica mostra as qualidades e as oportunidades de produção agroecológica que os assentados de reforma agrária da Região Metropolitana de Porto Alegre (RS) alcançaram após 12 safras do arroz orgânico, no modo de organização cooperativista. O documentário de 26 minutos faz parte da série Curta Agroecologia, promovida pela ANA (Articulação Nacional de Agroecologia), com financiamento da Fiocruz e Canal Saúde.
Níveis mais altos de resíduos de pesticidas em frutas e hortaliças consumidas estão associados à qualidade inferior do esperma, segundo estudo publicado nesta terça-feira (31). O estudo, conduzido em 155 homens com idades entre 18-55 anos, pacientes de um centro de tratamento para infertilidade, será publicado nesta terça-feira na revista especializada "Human Reproduction". Foram analisadas 338 amostras de sêmen destes homens entre 2007 e 2012.
Em 2007 publiquei em site ambientalista artigo sobre pastagens sustentáveis (Ver Link). Relatava meu primeiro encontro com o Pastoreio Voisin ainda como estudante de Agronomia na Universidade Federal de Viçosa. Falava da aplicação dos ensinamentos de Voisin na Fazenda Ecológica em Nossa Senhora do Livramento MT.
“A guerra foi maldita, ceifou milhares de vidas camponesas por interesses do capital e dos coronéis da época, gerando, 100 anos depois do seu início, um território maldito, marcado pela maldição das políticas públicas ineficientes, corruptas e de interesses de pequenos grupos que dominam a região, em todas as escalas”, escreve o professor Nilson Cesar Fraga, coordenador do Observatório do(s) Centenário(s) da Guerra do Contestado – UEL e UFPR, que assessorou a 3ª etapa do curso Lutas Populares no Paraná, promovido pelo CJCIAS/CEPAT, em parceria com o Centro de Formação Milton Santos-Lorenzo Milani, e com o apoio do Instituto Humanitas Unisinos.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino