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“Se a ciência não estiver presente no Código Florestal é porque os congressistas não quiseram escutar”.

Quando esta entrevista acabava de ser editada, o Código Florestal estava sendo aprovado no Senado, já quase no fim do dia 6 de dezembro. Há menos de uma semana, o secretário da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e professor do departamento de ciência florestal da Universidade Federal Rural de Pernambuco José Antônio Aleixo da Silva nos explicava por que a comunidade científica não queria que o Código Florestal fosse votado agora e também alertava sobre problemas com consequências sérias para a população, como a medição equivocada das áreas de preservação permanente no leito dos rios.

Bancos são alvo de nova campanha contra Belo Monte.

Este é o tema da campanha “Belo Monte: com meu dinheiro não!”, que foi lançada nesta quinta, 8, pelo Movimento Xingu Vivo para Sempre e organizações parceiras. A campanha visa incentivar a sociedade brasileira a pressionar bancos públicos e privados a não participarem do financiamento da hidrelétrica de Belo Monte, projetada em um dos trechos de maior biodiversidade no rio Xingu, no Pará.

O projeto de reforma do Código Florestal em detalhes.

Veja a seguir os principais pontos do projeto de reforma do Código Florestal (PLC 30/11) que foi aprovado pelo Senado e que agora volta à Câmara para que os deputados analisem as modificações feitas pelos senadores. O texto está dividido em duas partes: as disposições permanentes, que trata das normas gerais, e as disposições transitórias, que trata da adaptação das regras vigentes à nova lei.

Caminhando para o abismo: o que fazer em relação às mudanças climáticas do planeta? artigo de Noam Chomsky

Uma tarefa da Conferência sobre a Mudança Climática da ONU, que está sendo realizada em Durban, na África do Sul, é estender decisões políticas anteriores, que eram limitadas em alcance e aplicadas só parcialmente. Essas decisões remontam à Conferência de 1992 da ONU e ao Protocolo de Kyoto de 1997, ao qual os Estados Unidos se recusaram a aderir. O primeiro período de compromisso do Protocolo de Kyoto termina em 2012. O clima mais ou menos geral pré-conferência foi capturado por uma manchete do “New York Times”: “Assuntos Urgentes, Mas Baixas Expectativas”.

Estudo avalia sustentabilidade de projetos hidrelétricos para MDL.

Além da incerteza que permeia o futuro do Protocolo de Quioto e consequentemente ameaça o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), a ferramenta recebeu outra má notícia na última semana. Segundo uma nova análise, mais de 20% dos créditos de carbono gerados pelo esquema vêm de projetos de grandes hidrelétricas que não cumprem as exigências de redução de impactos ambientais e sociais do mecanismo.

Quando os ricos ficam mais ricos.

Mansões de um lado do caminho e favelas do outro. Pessoas fazendo fila por um prato de comida enquanto privilegiados se locomovem em automóveis luxuosos com vidro espelhado. São alguns dos paradoxos da crise econômica e financeira global.

Indústria do alumínio: A floresta virada em pó.

Reportagem produzida pelo Núcleo Amigos da Terra Brasil mostra casos de destruição social e ambiental que empresas transacionais provocam nos Estados do Pará e Maranhão, onde está concentrada mais de 80% da bauxita explorada no Brasil. O alumínio é uma das principais commodities brasileiras e o país é o 6º produtor mundial do metal, atrás da China, Rússia, Canadá, Austrália e EUA. O Brasil possui a terceira maior jazida de bauxita do mundo e é o quarto maior produtor mundial de alumina.

A política dos plásticos: o fazer e o desfazer a “segurança” do Bisfenol A.

O Bisfenol A (BPA), substância química sintética empregada na produção de plástico desde os anos 50, e um conhecido disruptor endócrino, é um componente onipresente tanto no mundo material como na estrutura que compõe o organismo humano. Novas pesquisas sobre exposição ao BPA em doses muitíssimo baixas sugerem uma associação com efeitos adversos de saúde, incluindo cânceres de mama e próstata, obesidade, problemas neurocomportamentais e anormalidades reprodutivas.