Crescimento verde vai além da redução das emissões de gases, defende Nobel.
O aumento em produtividade significa fazer uma transição para um modelo de “crescimento verde”, em vez de simplesmente reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
O aumento em produtividade significa fazer uma transição para um modelo de “crescimento verde”, em vez de simplesmente reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
Ultimamente ouvimos mais e mais vozes de economistas, geralmente, os mais renitentes face às questões ecológicas, referindo-se aos limites físicos da Terra. Nenhuma solução da atual crise econômico-financeira, dizem, pode ignorar este dado. Efetivamente, o sistema do capital que vive de uma dupla exploração, da natureza e da força de trabalho, está sentindo dificuldades em se auto-reproduzir.
O colapso do complexo atômico de Fukushima, no Japão, após terremoto e tsunami em março do ano passado, resultou na propagação de radiação por várias cidades do país, criando uma zona de exclusão de moradores.
As hidrelétricas de fio de água, como Belo Monte, são fator de maior insegurança energética para o Brasil, afirmam executivos do setor elétrico.
Mais da metade dos fornos de micro-ondas descartados no Reino Unido são jogados fora por razões estéticas. A estimativa é de uma pesquisa da Universidade de Manchester, publicada nesta semana pela revista científica “Journal of Cleaner Production”.
Documentário feito na Argentina, em 2010, pelo jornalista de televisão Rolando Graña onde analisa a situação do cultivo da soja e do uso do herbicida Glifosato na Pampa argentino. Neste material também é entrevistada a jornalista e ativista francesa Marie Monique Robin que vem, há anos, realizando uma série de trabalhos contra o monopólio global da transnacional Monsanto.
"Hoje em dia, se você vir um célebre professor de economia depondo no Congresso ou escrevendo um artigo, são boas as chances de ele ou ela ter sido pago por alguém com grande interesse no que está em debate. Na maior parte das vezes esses professores não revelam esses conflitos de interesse. Além disso, na maior parte do tempo suas universidades se fazem de desentendidas", escreve Charles Ferguson, vencedor do Oscar de melhor documentário de 2010 por "Inside Job -Trabalho Interno". Em livro homônimo, recém-lançado no Reino Unido, ele aborda conflitos de interesses de acadêmicos comprometidos com governo e empresas privadas
Às vésperas da conferência Rio+20, o Brasil continua a dar sinais contraditórios quanto à sua disposição de pôr em prática princípios como o da economia verde e o da governança sustentável. Ao mesmo tempo, por exemplo, em que o governo federal manifesta seu empenho em valorar recursos naturais, conservar a biodiversidade (da qual temos pelo menos 15% do total mundial), despreza relatórios do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, do Banco Mundial e outros, segundo os quais a preservação de áreas indígenas se tem mostrado o caminho mais eficaz para a manutenção desses recursos naturais – mais eficiente até que áreas governamentais de preservação permanente, parques, etc.
A ocupação irregular de 155 mil hectares da Terra Indígena Kadiwéu por fazendeiros, em Mato Grosso do Sul, deixou um rastro de destruição ambiental, constatada pelo Ministério Público Federal (MPF) em vistoria realizada de 14 a 16 de maio. O MPF constatou in loco corte seletivo de árvores nativas e desmatamento em larga escala para construção de uma pista de pouso de 760 metros de comprimento por 30 metros de largura.
Atendendo a uma Detecção em Tempo Real (Deter) de desmatamento emitida por satélite, equipes de agentes ambientais federais do Ibama deslocaram-se para Feliz Natal, município que compõe o eixo da Gerência Executiva do Ibama em Sinop, região norte de Mato Grosso. O serviço de inteligência havia levantado informações de que no local seriam devastados mil hectares de floresta. Diante da informação, foi montada uma operação que mobilizou agentes por terra e ar.