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Cinquenta anos de Silent Spring, artigo de Roberto Berlinck.

Em 1948 Rachel Carson, bióloga marinha, já sabia das consequências potencialmente devastadoras do acúmulo de defensivos agrícolas tóxicos (chamados de “biocidas” por Carson) em animais e plantas. Convencida da importância em tornar público o conhecimento sobre o perigo do acúmulo destas substâncias em plantas e animais, inclusive no homem, Carson procurou colegas para escrever um livro sobre o assunto. Mas não encontrou quem se dispusesse a fazê-lo. Buscou apoio financeiro, mas também teve dificuldade em conseguir. Decidiu, assim, assumir a responsabilidade em escrever e publicar o livro que seria considerado o marco inicial para o surgimento do movimento ambientalista: Silent Spring (“Primavera Silenciosa”), que neste ano completou 50 anos de publicação em 27 de setembro.

Presidente do BNDES recebe documento sobre irregularidades no financiamento de Belo Monte.

Uma carta aberta contendo uma extensa lista de irregularidades e problemas econômicos, jurídicos e socioambientais associados a Belo Monte, assinada por 38 organizações brasileiras e 31 internacionais, foi protocolada nesta terça, 4, na sede do banco no Rio de Janeiro. O documento insta o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, a não efetuar o empréstimo de R$ 22,5 bilhões anunciado na última semana.

Nós, guaranis-kaiowás.

"A maioria dos 550 suicídios no período de 2000 a 2011, como registrado pela Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, são de jovens entre 17 e 29 anos", escreve Marina Silva Guarani-Kaiowá, ex-ministra do Meio Ambiente, em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, 28-10-2012.

Epidemia de defeitos congênitos no Iraque após a guerra.

Nações Unidas, 30/10/1012 – Um novo estudo confirma o que muitos médicos do Iraque estão dizendo há anos: há uma virtual epidemia de raros defeitos congênitos nas cidades que sofreram bombardeios e disparos de artilharia em ofensivas lideradas pelos Estados Unidos. Os locais mais afetados parecem ser a cidade de Faluja, no centro do país, que sofreu uma forte ofensiva em 2004, e Basra, ao sul, em abril de 2003.

Raoni pede ajuda à ONU contra infraestruturas na Amazônia.

O líder histórico dos indígenas da Amazônia, Raoni Metuktire, solicitou nesta segunda-feira (10) que as Nações Unidas e a comunidade internacional pressionem o governo de Dilma Roussef para que revise os projetos de desenvolvimento industrial na Floresta Amazônica e que, sobretudo, preserve os direitos dos povos autóctones.

Raoni obtém dinheiro para criar aldeia.

O cacique Raoni arrecadou cerca de 18 mil (R$ 48,4 mil), com uma campanha publicitária veiculada em países europeus, para construir uma nova aldeia na fronteira entre Mato Grosso e Pará. A ideia é que ela fique próxima do local onde vive sua tribo e sirva como uma espécie de posto de fronteira para protegê-la. Assim, os índios ocupariam a área que, segundo eles, estaria ameaçada.

Mais de 30% das terras indígenas na Amazônia sofrerão impacto por causa de hidrelétricas, diz procurador.

Belém – Mais de 30% das terras indígenas na Amazônia vão sofrer algum tipo de impacto com a construção das hidrelétricas previstas para a região. Na avaliação do procurador Felício Pontes, do Ministério Público Federal (MPF) no Pará, o projeto do governo brasileiro, que prevê a instalação de 153 empreendimentos nos próximos 20 anos, também vai afetar a vida de quase todas as populações tradicionais amazonenses.

Área Indígena Pyelito Kue, MS: congressistas ficaram chocados com a ‘condição desumana’ vivida pelos guarani-kaiowá.

Equipe do Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul (MPF/MS) acompanhou os representantes da comissão externa do Congresso Nacional, em visita à área indígena Pyelito Kue, na fazenda Cambará, em Iguatemi, sul do estado. Os sete congressistas visitaram o acampamento que se tornou mundialmente famoso após uma carta dos indígenas explicando a sua luta pela terra ser interpretada como ameaça de suicídio coletivo.