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Fórum Social Mundial: “O que aconteceu em Túnis foi uma sinergia”. Entrevista especial com Luiz Carlos Susin.

“Uma aventura de superação”. É assim que Frei Luiz Carlos Susin descreve o 13º Fórum Social Mundial e o Fórum Mundial de Teologia e Libertação, que foram realizados na Tunísia na última semana de março. Em entrevista concedida à IHU On-Line por e-mail, após retornar do país que originou a Primavera Árabe, ele diz que “Túnis foi uma lição para o Fórum Social Mundial”.

Aos teus 241 anos, ai de ti Porto Alegre que matas os Profetas!

"A um povo da rua, constituído basicamente de carroceiros, carrinheiros e catadores, a lei Lula dá absoluta prioridade ao povo da rua, nos trabalhos de fazer coleta seletiva de resíduos sólidos. Não importa se o recipiente coletor é um cesta, uma caixa, um carrinho de mão, um triciclo, um carrinho de tração humana ou se é uma carroça de tração animal", escreve Antonio Cechin, irmão marista e militante social.

Canonizando Margaret.

""Não existe esse negócio de sociedade. Existem apenas homens e mulheres individuais, e há famílias." Foi com essa filosofia bizarra que Margaret Thatcher conseguiu transformar o Reino Unido em um dos mais brutais laboratórios do neoliberalismo", escreve Vladimir Safatle, professor de Filosofia, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, 09-04-2013.

Megaprojetos abrem Amazônia para saque de recursos.

As águas esverdeadas do Rio Tapajós estão na mira dos investimos públicos e privados, seja para tornar mercadoria a água, a energia elétrica, os minérios, ou a terra, por meio do agronegócio em plena expansão. De acordo com levantamento do Observatório de Investimentos na Amazônia, há 30 usinas hidrelétricas planejadas ou em fase de construção na Amazônia. Somente no PAC II, estão previstos investimentos de R$ 94,14 bilhões para construção de hidrelétricas na região – R$ 67,38 bilhões para obras em andamento (Jirau, Santo Antônio, Belo Monte, Santo Antônio do Jari, Colider, Teles Pires, Estreito, Ferreira Gomes) e R$ 26,78 bilhões em novos projetos (São Luiz do Tapajós, Jatobá, São Manoel, Sinop).

Operação Tapajós: “Os Munduruku não querem guerra”. Entrevista especial com Roani Valle.

“Os Munduruku não querem guerra. Eles querem ser consultados aberta e coletivamente e querem que sua opinião tenha poder vinculante para a interrupção dessas obras”, diz Roani Valle à IHU On-Line, após visitar os indígenas Munduruku contrários à construção do complexo hidrelétrico do Tapajós, no Pará. O antropólogo esteve na aldeia Sawe Muybu no final de março e pôde visualizar a atuação da Força Nacional de Segurança na região. “Fiquei muito assustado com a situação. Tinha conhecimento da Operação Tapajós e sabia da tensão na área, só não imaginava tanto. Presenciei uma incursão noturna na aldeia perpetrada por homens estranhos, não identificados, fazendo algo semelhante ao que batedores fazem, observação sub-reptícia, sondagem, espionagem furtiva; eles atracaram no porto da aldeia por volta das 22h30 do dia 29 de março”, relata em entrevista concedida por e-mail.

“Não somos bandidos”, afirmam povo Munduruku.

Ignorados como se fossem mera paisagem, o povo munduruku continua denunciando o atropelo a seus direitos, nas margens do rio Tapajós, no Pará. Desde a última semana, o governo enviou a Força Nacional à região, para garantir que os estudos de impacto ambiental da hidrelétrica no Tapajós sigam em frente, mesmo sem a consulta aos índios que vivem ali.