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Um novo horizonte para a produção orgânica.

Em Arataca, no sul da Bahia, é feito o "chocolate rebelde". Produzido por 55 famílias em um assentamento do Movimento Sem Terra localizado em meio a grandes propriedades exportadoras de cacau, o chocolate Terra Vista levou oito anos para ganhar a certificação de "orgânico", que indica um cultivo sem agrotóxicos e com técnicas sustentáveis. O longo e penoso período dificulta, e pode até inviabilizar, a criação de novos produtos orgânicos para o mercado brasileiro, especialmente no caso de pequenos produtores.

O que significa quando a vanguarda capitalista começa a falar sobre desigualdade?

"Agora não é apenas George Soros, o bilionário de fundos especulativos, que alegremente se descreve como um traidor da classe e que tem se preocupado com as deficiências do que ele chama de fundamentalismo do livre mercado por décadas. Entre os plutocratas, esta perspectiva outrora radical está se popularizando", escreve Chrystia Freeland, representante de Toronto no Parlamento do Canadá, jornalista e autora do livro Plutocrats: the rise of the New Global Super-Rich and the Fall of Everyone Else.

Famintos de terra.

Com frequência, os governos e as agências internacionais alardeiam que os camponeses e povos indígenas controlam a maior fatia da terra agrícola mundial. Quando o diretor geral da Organização para a Agricultura e a Alimentação das Nações Unidas (FAO) inaugurou 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar, rendeu louvores aos agricultores familiares, mas não mencionou uma única vez a necessidade de uma reforma agrária. Pelo contrário, anunciou que as propriedades familiares já possuíam a maior parte da terra agrícola mundial, a incrível marca de 70%, de acordo com a sua equipe.

Mais econômicas, lâmpadas fluorescentes podem causar danos ambientais e à saúde.

Já fora de circulação na Europa, as lâmpadas incandescentes também estão com os dias contados no Brasil. A partir desta terça-feira (01/07), as de 60 watts deixam de ser fabricadas e importadas. As mais fortes já foram proibidas, e as mais fracas sairão de produção em 2015. Se, por um lado, a iniciativa tem por objetivo economizar energia, por outro pode causar danos ambientais e à saúde.

Estudo encontra poluição de plástico em 88% da superfície dos mares.

Até 88% da superfície dos oceanos do mundo está contaminada com lixo plástico, elevando a preocupação com os efeitos sobre a vida marinha e a cadeia alimentar, afirmaram cientistas nesta segunda-feira (30/06/14). Os produtos plásticos produzidos em massa para brinquedos, sacolas, embalagens de alimentos e utensílios chegam aos mares arrastados pela água da chuva, um problema que deve piorar nas próximas décadas.

Achamos que não é conosco.

Algumas bocas sinceras dizem que um dos motivos pelos quais Estados Unidos não ratificou o Protocolo de Quioto (que prescreve metas de redução de gases que prejudicam o meio ambiente) é o receio de entravar alguns setores de sua economia. Talvez se refiram às indústrias estadunidenses que poluem o ar, a água e o solo. Por analogia, é possível deduzir que o Brasil só não acaba com o desmatamento de uma vez por causa da expansão descontrolada da agricultura e da pecuária no interior.

Madeireiros ameaçam índios na Amazônia.

Os Ka’por, da Terra Indígena Alto Turiaçu, no Maranhão, denunciam a agressão e a invasão de seu território por madeireiros e alertam para um conflito iminente entre eles. A situação se agravou na semana passada, depois que um grupo de cerca de 90 indígenas realizou uma operação de monitoramento na floresta e apreendeu armas, motosserras, motocicletas, caminhões e tratores.

Povos indígenas e camponeses alimentam o mundo com menos de um quarto da terra agrícola mundial.

Aqueles que fazem parte das organizações camponesas e indígenas mundo afora e todos aqueles que mantêm alguma proximidade e solidariedade com suas lutas sabem que a falta de terra e a expulsão do campo são hoje processos extremamente graves. Entretanto, um número considerável de especialistas não deixa de assegurar que a maior parte da terra continua nas mãos dos camponeses e indígenas.