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4 Pontos de Vista – Katia Abreu: Um triste presente de natal para o país

"Não é essa economia, também, a que já foi flagrada explorando trabalho escravo, monitorando a bancada ruralista no Congresso Nacional para impedir a transformação em lei da PEC que acentua sanções legais a esse tipo de crueldade. Nem é ela a responsável pelo vergonhoso número de mortes de agricultores sem terra que a CPT publica anualmente, em conflitos gerados, exatamente, pela concentração da propriedade rural em tão poucas mãos, no nosso país", escreve Jacques Távora Alfonsin, procurador aposentado do estado do Rio Grande do Sul e membro da ONG Acesso, Cidadania e Direitos Humanos. Além deste artigo, mais três sobre esta grileira e latifundiária goiana.

Nota da CPT: Balanço da Reforma Agrária 2014 e do primeiro mandato da Presidenta Dilma Rousseff.

No último ano do primeiro mandato, Dilma Rousseff deixa sua marca na questão agrária: foi a presidenta que menos desapropriou terras e assentou famílias para a Reforma Agrária; menos demarcou os territórios Indígenas, Quilombolas e de diversas populações tradicionais; menos criou Reservas Extrativistas. Em contrapartida, foi a que mais apoiou o agronegócio e os grandes empreendimentos capitalistas. Ao que parece, os sinais do tempo indicam que a mudança não vem do Planalto, vem das Planícies.

De 2003 a 2014: as hidrelétricas de Lula e Dilma.

"A construção das usinas incluídas no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) tem como objetivo satisfazer a volúpia por grandes obras do cartel de empreiteiras, maiores doadoras das campanhas de Lula e Dilma", escreve Telma Monteiro, ativista socioambiental.

TRANSGÊNICOS. Monsanto e outras e suas relações com as Universidades norte americanas.

Transcrição da entrevista especial feita pelo Dr. Joseph Mercola, médico de Chicago nos EUA, com a Dra. Elaine Ingham ex-professora da Universidade Estadual do Estado de Oregon. Fala sobre as relações que as transnacionais, destacando a Monsanto, têm com as pesquisas universitárias e os constrangimentos que surgem quando o pesquisador não quer ficar sob a tutela destas financiadoras. Ela é cientista chefe do 'Rodale Institute', microbiologista e especialista em biologia do solo, além de autora de vários livros sobre a vida no solo.

Planeta insustentável: a civilização do lixo.

Esta é uma montanha que não para de crescer. Nos cálculos da ONU e do Banco Mundial nas últimas três décadas a geração de resíduos sólidos urbanos cresceu três vezes mais rápido do que a população. Os sete bilhões de habitantes produziram 1,4 bilhão de toneladas de lixo e em 10 anos o montante chegará a 2,2 bilhões de toneladas. Lógico que metade desse lixo é gerada pelos países da Organização Para a Cooperação e Desenvolvimento, a OCDE, clube dos 34 ricos do planeta. Entre eles os países da União Europeia, além de Coreia do Sul, Japão, Austrália e Reino Unido.

Estudo confirma impactos humanos, socioambientais e econômicos da mineração no país.

Durante os últimos três anos, pesquisadores do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação estudaram 105 territórios em 22 estados brasileiros que sofreram impactos da mineração e confirmaram que a extração de minerais é uma atividade “extremamente impactante nas regiões onde está instalada. Ela gera um conjunto de consequências ambientais e socioeconômicas”, de acordo com o pesquisador do Cetem, Francisco Rego Chaves Fernandes.

A silenciosa decadência dos shopping-centers.

Um dos maiores ícones do capitalismo está em decadência. A época do apogeu dos shopping centers já passou e há sinais eloquentes de que esse modelo de negócio está acabando — assim como o consumismo excessivo. Nos Estados Unidos, onde eles foram inventados, cerca de 15% no shoppings vão falir ou serão transformados em outros espaços comerciais nos próximos dez anos, segundo a Green Street Advisors, empresa americana ligada a empreendimentos comerciais. Outra empresa do ramo, a CoStar Group, calcula que, em média, 35% dos espaços das lojas dos shoppings americanos estão ociosos.