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Relatório recomenda remover aldeias e alagar área indígena para construir usinas no Tapajós.

O Ministério de Minas e Energia adiou, no último dia 17, o leilão da Usina Hidrelétrica São Luiz do Tapajós, no Pará, alegando a necessidade de adequar estudos indígenas. Era o mínimo a ser feito, tendo em vista que, desde a construção da Usina Hidrelétrica de Balbina, em Presidente Figueiredo (AM), um projeto tão violento e ilegal contra os índios e, portanto, contra a sociedade brasileira, não acontecia no Brasil. Para construir a Usina Hidrelétrica São Luiz do Tapajós, no Pará, além de alagar terras indígenas, o governo cogitava remover três aldeias do povo Munduruku, contrariando o artigo 231 da Constituição Federal.

ONU diz que vai lutar contra marginalização e exclusão de povos indígenas.

Na abertura da 1ª Conferência Mundial sobre os Povos Indígenas, nesta segunda-feira (22), na sede das Nações Unidas, em Nova York, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, disse que “os povos indígenas estão no centro dos debates sobre direitos humanos e desenvolvimento global”. Ele prometeu lutar contra a exclusão e a marginalização que os indígenas enfrentam.

Biologia sintética: “Essa tecnologia é necessária?” Entrevista com Silvia Ribeiro.

“Não existem legislações adequadas à biologia sintética e há total ignorância acerca dos efeitos dos produtos derivados da biologia sintética sobre a saúde”, adverte a pesquisadora do Grupo ETC. “Supostamente mais amigável com o meio ambiente”, tendo a biomassa como matéria-prima para produzir combustíveis e plástico, a biologia sintética não é uma proposta para sair da dependência dos combustíveis fósseis, diz Silvia Ribeiro à IHU On-Line.

Vitória para a floresta.

O Tribunal Nacional Verde da Índia (NGT) tornou inválida a permissão de desmatamento e exploração de carvão nas florestas Mahan, outrora concedida às mineradoras Essar e Hindalco’s Mahan Coal. O Tribunal optou por cancelar realocar 214 blocos de mineração. A decisão do NGT representa um verdadeiro alívio para os habitantes da floresta, que se opuseram e sofreram com o projeto de exploração de carvão na região por três anos. Para comemorar o veredicto histórico os moradores organizaram uma carreata na qual se mostraram determinados a não permitir que as florestas Mahan caiam novamente nas garras das mineradoras.

Terra perdeu mais de metade da fauna selvagem que existia há 40 anos.

Mais da metade dos animais selvagens que existiam na Terra há 40 anos desapareceu, e a maioria destas perdas ocorreu nas áreas tropicais da América Latina, segundo o último relatório “Planeta Vivo” do Fundo Mundial para a Natureza (WWF). Sob o título “Espécies e Espaços, Pessoas e Lugares”, o relatório – a décima edição deste estudo bienal – recolhe as pesquisas realizadas sobre o destino de 10 mil espécies de vertebrados de 1970 a 2010.

Começa a campanha de coleta e reciclagem de cartões de plástico.

O Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio do programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) e parceiros, lançam a campanha de Coleta e Reciclagem de Cartões de Plástico. A partir desta semana, interessados em descartar cartões sem uso, podem procurar diversos órgãos em Brasília, além do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, que terão instalados os coletores “Papa Cartão”.

RELATÓRIO PLANETA VIVO 2014.

Lançado a cada dois anos pela Rede WWF, o Relatório Planeta Vivo apresenta o cenário detalhado e atualizado da situação do meio ambiente em nosso planeta. A publicação reúne dados de todos os continentes, países e faz um balanço sobre a população de espécies e da biodiversidade global.

Relatório aponta perda de biodiversidade e aumento da Pegada Ecológica.

A biodiversidade está diminuindo rapidamente, enquanto a demanda da humanidade sobre a natureza é crescente e insustentável. Populações de espécies no mundo todo diminuíram 52% desde 1970. Precisamos de 1,5 planeta para satisfazer nossa demanda anual por recursos naturais. Esses são apenas alguns dos alertas feitos no Relatório Planeta Vivo 2014, lançado mundialmente hoje pela Rede WWF.