O desrespeito humano plasmado aqui nessa matéria. Tanto pelo excesso de criar e rejeitar produtos consumidos e logo jogados fora, como pelo fortalecimento de um grupo de pessoas serem obrigadas, como nos lixões urbanos do mundo, a viver com os 'restos' de outros. Sem contar com a geração de microfibras plásticas já que a maioria dos tecidos são sintéticos.
O cinismo das corporações é dramático porque leva os consumidores menos avisados e, infelizmente negligentes, ignorantes e displicentes, a tornarem-se o responsáveis pela violência da química sintética presente na maioria dos produtos por todos consumimos por sua agressão ambiental.
Não se consegue mais conceber de que não há uma aberração climática provocada pela humanidade. Os lanceiros primeiros são os praticantes do supremacismo branco de origem eurocêntrica, já não importando mais sua etnia nem seu local de vida e/ou ação. E a Terra responde no mesmo tom.
Parece mentira quem realmente defende o Brasil não são os chamados 'brasileiros'. Ou seja, os que sempre 'fazem o pau brasil', mas sim os povos originários que vêm sendo atacados desde a chegada dos ibéricos nas Américas. Hoje os invasores são eurodescendentes, narcisistas, autofágicos e supremacistas brancos,
Enfim como o texto ressalta a questão 'plástico' que vinha sendo empurrada com a barriga, agora alcança as raias de emergência. Até que enfim... e principalmente invocando a responsabilidade para as petroquímicas que impingiram o plástico em nossas vidas.
Um panorama sobre esse produto que balança nossos corações entre a vida e a morte. Ao termos, como humanidade, jogado todas as nossas vidas nesta única opção energética, ela tem nos mostrado que a diversidade é sempre o caminho mais sensato.
O desespero da ganância que leva a se criar centenas de animais num espaço confinado, com seus aspectos fisiológicos naturais que num processo doentio como esse criatório só pode levar a um resultado como esse.
Não há mais saída. Ou a humanidade abdica do que imaginou que seria a sua libertação dos 'equívocos' da natureza ou esse seu equívoco lhe levará por sua natureza à sua definitiva eliminação junto com outros seres vivos.
Morin, sempre buscando a Vida para todos. Novamente o Ser Coletivo aparece com outra linguagem, mais ocidental, mas totalmente conectada no reconhecimento da existência de todos os seres, e não só dos humanos. Por isso deixa de ser autoritário e egocêntrico. É a humildade que se mistura com a fertilidade do húmus.
Em uma linguagem e em metáforas ocidentais, a economista nada mais propõe do que uma outra visão de mundo no trato da humanidade. Se recorrermos à linguagem e à metáfora dos nossos povos originários, poderemos entender que é chegado o tempo de sermos, como expressa de maneira natural Ailton Krenak, Seres Coletivos. Só isso!
