Texto que fundamenta como nosso país foi submetido pelos que seguem à risca a doutrina da colonialidade, gerada pela ideologia do supremacismo branco. Mas como noutros momentos vemos que temos todas as ferramentas para acabarmos definitivamente com a injustiça humana/social e a consequente eliminação da fome estrutural que o eurocentrismo vem disseminando pelo planeta há séculos.
Matéria muito importante porque mostra pela entrevista como o 'vírus' do supremacismo pode contaminar mesmo pessoas que tinham vida simples e harmônica. Agora são com os salmões que vivem com a soja brasileira. Eles bilionários, nós famintos.
Essa é a 'colheita' objetiva para a população em geral, e não para os agronegocistas, da 'esplendorosa' expansão, parece mentira, SÓ de 2017 para agora. do plantio de commodities do 'AGRO POP'.
Sem dúvida de que a voracidade e a ganância ilimitada e incontrolável dos participantes do agronegócio, justifica tudo. O crime corporativo se dá em todos os níveis e onde tiver um adepto do supremacismo branco com a prática da doutrina da colonialidade.
A estupidez que cega a ganância supremacista branca, faz com que, além da contaminação generalizada sobre o restante da população onde o agricultor está inserido, ainda liquide com parte de sua 'joia da coroa', seu lucro. Criminoso por ser narcisista e ególatra.
Informação que complementa outra de hoje, porque aqui mostra a cruel origem dessas últimas devastações. Todas surgidas e sustentadas pelo Congresso e pelos eleitos que formam as bancadas do veneno, do agronegócio, da bala, da bíblia e de todas outras que explicitam visões de mundo que escracham o supremacismo branco e a doutrina da colonialidade. E muitíssimo pior, a irresponsabilidade que precisa ser explicitada: a do eleitor que vota 'em qualquer um' !!
Na trilha da invasão, tipo pelos ibéricos no século XV, feita pelos militares nas décadas de 60/70, do século XX, a devastação do patrimônio que é de todos os brasileiros e habitantes do planeta, pelo agronegócio só comprova a visão já centenária do supremacismo branco com sua arrogância e voracidade, de apropriar por alguns do que é de todos.
Infelizmente temos muita facilidade de desconhecer a história. Ficamos, comumente, presos aos fatos de agora como se fossem completamente desassociados da histórica violência de ocupação pelos eurodescendentes, movidos pelo supremacismo branco.
Só isso! O que assombra é que os tais proprietários da terra, principalmente, com suas florestas, rios, solos, animais que transitam por cima e por baixo do solo e das vegetações, atmosfera etc... pensam que tudo isso é deles e que podem agir sobre cada uma das partes que formam o todo planetário, ao seu bel e doentio 'prazer' - MÓRBIDO! Eles foram simplesmente 'escolhidos' pelos governantes, políticos, legisladores, juízes, ministros e outros de plantão, desde os tempos mais primevos, simplesmente porque tinham 'dinheiro'. Mas a intenção de todos, mesmo que implícita e inconscientemente, é que pudessem desfrutar, com alegria e amor, de tudo o que a terra tem, para si e para s coletividade. Que por sua vez, receberá, com uma remuneração condizente, tudo o que ali for gerado para trazer para todos os seres, estejam acima ou abaixo do solo, mais saúde, mais alegria e mais gratidão. E mais. Que essa visão de Ser Coletivo também se estenda e repercuta para todo o restante da população planetária. Essa é a missão social da terra, e deverá ser de seus 'terratenientes'. O resto é esbulho, roubo, manipulação, supremacismo branco, narcisista, ególatra e criminoso. Esteja em quaisquer dos espaços e etnias que habitam o planeta Terra.
Aqui é só o que é explícito. Quanta terra não vem sendo usurpada desde a chegada do primeiro europeu que invadiu todos os continentes. Eram eles GRILEIROS também? Eram eles invasores como se diz hoje dos sem-terra? Ao menos esses últimos recebem a terra e têm produzido comida e não commodities/mercadorias para vaca, porco e salmão! E estrangeiros ainda por cima.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino
