Preservação ambiental (Pág. 7 de 10)

O antropólogo contra o Estado. “Foi preciso a esquerda para realizar o projeto da direita”.

Marcio Ferreira da Silva, um sujeito grandalhão e bem-humorado, professor de antropologia na Universidade de São Paulo, tentava encontrar um volume nas estantes de seu apartamento. Depois de perscrutar as prateleiras da sala, sumiu por um instante no corredor que levava aos quartos. “Achei”, exclamou. Trouxe lá de dentro uma edição especial da revista L’Homme, publicada no ano 2000, em que o antropólogo Claude Lévi-Strauss, aos 91 anos, comentava os avanços recentes de sua disciplina.

Óleo de palma sem desmatamento.

A maior produtora de óleo de palma do mundo, a Wilmar International, anunciou na semana passada uma política de não desmatamento como resposta à pressão feita pelo Greenpeace, organizações parceiras e consumidores ao redor do mundo. A política tem o potencial para inspirar demais medidas semelhantes para proteger mais florestas e pessoas que vivem e dependem delas, também em outras regiões.

O ‘evangelho’ segundo o agronegócio, crônica de Mayron Régis.

Para cada comunidade havia uma recompensa. Ele só precisava abatê-las antes de aprenderem a voar. Assim que chegavam no Baixo Parnaíba, os plantadores de soja ou de eucalipto convocavam o Pedrão. Ele mantinha uma lista particular das várias comunidades que abatera. Não conhecia a derrota naquelas Chapadas de Urbano Santos, Anapurus, Santa Quitéria e Barreirinhas.

Tufões espalham partículas radioativas de Fukushima, diz estudo.

Cientistas advertiram que os tufões que atingem anualmente o Japão estão ajudando a espalhar o material radioativo liberado no desastre da usina nuclear de Fukushima para os cursos d’água do país. Solo contaminado foi lixiviado por fortes ventos e chuva e depositado em rios e riachos, demonstrou um estudo conjunto realizado pelo Laboratório de Ciência Climática e Ambiental francês (LSCE) e pela Universidade Tsukuba, do Japão.

Ambientalista e biólogo espanhol Gonzalo Alonso Hermandéz é assassinado no Sul Fluminense.

Corpo de biólogo espanhol é achado perto de cachoeira. Ambientalistas que atuam na região do Parque Estadual Cunhambebe, no Sul Fluminense, consideram que o assassinato do biólogo espanhol Gonzalo Alonso Hermandéz, nas imediações do parque, seja um caso de morte anunciada. Hernández, que tinha 49 anos e estava há pelo menos uma década fixado ali, vinha se indispondo com pessoas que praticavam crimes ambientais. Matéria de Roberta Pennafort, da Agência Estado.